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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Lauro Michels prensa seus comissionados
Raphael Rocha
18/05/2018 | 07:00
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), intensificou a pressão sobre servidores comissionados para que haja apoio maciço aos dois candidatos a deputado do governo: o vice-prefeito Márcio da Farmácia (Podemos) a deputado estadual e a ex-secretária de Habitação Regina Gonçalves (PV) a deputado federal. Tanto que, nesta semana, chegou a assinar a exoneração de série de apadrinhados que estão na pré-campanha à Assembleia Legislativa do presidente da Câmara e primo do prefeito, Marcos Michels (PSB). A medida administrativa foi revista, mas criou forte mal-estar no Paço. Não que a maioria do governo defenda o projeto de Marcos, mas é que muitos não querem apoiar a dobrada Regina-Márcio, ainda mais goela abaixo.

Justificativa
Ex-secretário executivo do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Fabio Palacio (PSD) justificou sua ida para Turim, na Itália. Ontem esta coluna mostrou que foto do pessedista circulou em aplicativo de mensagens de diversos políticos da região com críticas ao pré-candidato a deputado, justamente por ele integrar uma missão oficial da entidade e não fazer mais parte do colegiado. Segundo Palacio, o convite partiu dos integrantes da União Europeia. “Eu disse que não estou mais contratado no Consórcio, mas eles reiteraram o convite”, alegou. “Não escondi nada.” Palacio garantiu que gastou dinheiro do próprio bolso para custear a viagem e demais despesas – técnicos da entidade, por sua vez, são bancados pelo programa da União Europeia. Por outro lado, o vereador Professor Minhoca (PSDB), de Santo André, protocolou requerimento pedindo informações sobre a ida de Palacio para a Itália.

Contradição
Ainda repercute o fato de o vereador Chiquinho do Zaíra (Avante), de Mauá, ter votado contra o pedido de impeachment do prefeito afastado Atila Jacomussi (PSB). Chiquinho estava na trincheira da oposição e, nas últimas sessões, buscou emplacar requerimentos incômodos ao Paço. Parte do PT acreditava que o parlamentar fosse avalizar a queda de Atila.

Oi, sumido
Marido da prefeita em exercício de Mauá, Alaíde Damo (MDB), o ex-prefeito Leonel Damo tem recebido inúmeras ligações desde que o prefeito afastado Atila Jacomussi (PSB) foi detido pela PF (Polícia Federal) – a procura foi intensificada à medida das derrotas jurídicas do socialista. Curiosamente, até duas semanas atrás, Leonel Damo estava esquecido pela classe política local.

Providencial
Em cima da hora o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), cancelou a participação em agenda pública em Ribeirão Pires ao lado do correligionário Adler Kiko Teixeira. A alegação oficial foi que o socialista ainda tinha compromissos a cumprir no Interior do Estado. Porém, França quis evitar comentar a situação de outro prefeito correligionário da região: Atila Jacomussi, de Mauá, detido desde a semana passada após a Operação Prato Feito.

Assédio moral
Uma servidora da Prefeitura de Diadema utilizou ontem a tribuna livre da Câmara para denunciar prática de assédio sexual dentro da Secretaria de Segurança Alimentar, chefiada pelo ex-vereador Atevaldo Leitão (PSDB). Segundo ela, um assessor comissionado tem assediado mulheres que trabalham no setor, inclusive com mensagem por celular. A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Diadema já acompanha o caso. 




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