Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
>
Palavra do leitor
Celular na sala de aula?
Por Do Diário do Grande ABC
25/11/2017 | 12:05
Compartilhar notícia


Que tal fazer experiência e usar o celular como recurso pedagógico em sala de aula? Sabemos que esse recurso já está incorporado à rotina dos alunos. Basta avaliar o comportamento da nova geração no acesso e uso das tecnologias digitais de informação e comunicação. Para o professor, com planejamento bem elaborado e com objetivos claros e definidos, esse recurso tende a potencializar ainda mais avanços na aprendizagem.

No dia 6, foi sancionada a lei que libera o uso dos celulares para atividades pedagógicas, orientadas por professores, nas escolas de ensinos Fundamental e Médio da rede estadual de São Paulo. Vale esclarecer que a autorização para o uso do celular não alterará a forma de aprendizagem, pois ele deve ser complemento no desenvolvimento das atividades em sala de aula e, desta forma, potencializar novas formas de acesso aos conteúdos e, assim, novos conhecimentos.

O Cetic (Centro Regional para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) apresentou e confirmou em sua última pesquisa, TIC Kids On-line Brasil, a tendência de crescimento no uso de dispositivos móveis por crianças e adolescentes para acessar a internet – em 2016, 91% (22 milhões) acessaram a internet pelo celular. Recentemente a FGV (Fundação Getulio Vargas) também divulgou pesquisa revelando a estimativa de que no Brasil, até o fim de 2017, haverá um smartphone por habitante.

Trabalhar com o celular em sala de aula faz parte de política adotada em muitas escolas, conhecida como Byod (Bring Your Own Device – traduzido como ‘traga seu próprio dispositivo’), no qual é possível trabalhar com os recursos trazidos por alunos e professores, sejam celulares, tablets, entre outros, alinhando-os ao contexto de cada atividade, despertando o interesse pelo conteúdo desenvolvido.

O engajamento passa a ser dos gestores, professores e alunos em assumir o desafio e o gerenciamento, no sentido de que podem, sim, trabalhar juntos para que práticas inovadoras sejam sempre integradas aos conteúdos e encontrem a melhor forma para que a permissão do uso do celular realmente faça sentido em relação à aprendizagem. 

Além de proporcionar informação a qualquer hora e em qualquer lugar, o celular permite usar aplicativos educacionais, possibilita a conexão com os colegas da turma para criação de narrativas colaborativas e a criação de conteúdos, tanto dentro quanto fora da sala de aula, com vídeos, fotos, GPS, redes sociais e infinidade de possibilidades pedagógicas e por meio da tecnologia.

Karen Andrade é consultora em tecnologia educacional da empresa Planneta, graduada em Processamento de Dados, pós-graduada em Computação Aplicada e pós-graduanda em Educação e Tecnologia pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

Palavra do leitor

Semasa

 Estou indignada com o atendimento do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André). Alguém já tentou ligar no 115 ou outro telefone que consta na conta? Estou há dias tentando falar com alguém e só fica uma gravação dizendo: ‘Você será atendido em oito minutos’. Esperei para ver e fiquei uma hora e meia sem ser atendida. Liguei para outro número, uma moça me atendeu e colocou a gravação. Só podem estar brincando com a nossa paciência. São pagos para fazer o quê? Não podemos lavar quintal, carro etc, mas água vazando na rua há mais de mês, pode. Por que ninguém atende? O que está acontecendo? Acho que o que temos que fazer é rezar para não estourar um cano nem dar problema no hidrômetro, caso contrário, ficaremos à deriva.

Thelma Eulina Ribeiro

Santo André

Esperança

 Em pesquisa e, claro, com muita oração, hoje eu entendo o outro lado da ‘política’. Infelizmente a cada dia seria necessário que mais vozes fossem às ruas e mostrassem seus ideais. Lamentavelmente já há muitos anos que muitas prefeituras de nosso País estão cheias de pessoas mesquinhas, gananciosas e, inclusive, bandidas. Há exceções, é claro, mas a maioria tem prefeitos que são comandados. Por isso você, que muitas vezes até se esforçou em alguma campanha e é capacitado, acabada a eleição, é esquecido. Sabe por quê? Porque gente do mal não deixaria você ser contratado para um excelente trabalho, pois, na verdade, eles não querem excelentes trabalhos. Por isso, digo: envolva-se em seu bairro, seja amigo de seus vizinhos, participe de conselhos e mostre que em você ainda há esperança de um mundo melhor.

Rosangela Caris

Mauá

Rio de Janeiro

 A derrocada ética e moral do Estado do Rio de Janeiro vem em razão de sucessivos governadores que foram eleitos e, infelizmente, não priorizaram o bem-estar social e econômico de seus habitantes! Preferiram se corromper transformando as instituições deste Estado, que, por décadas, inclusive sediou a Capital do País, nas mais corruptas, mal administradas e violentas dentre as dos Estados da Federação! E não surpreende que a Polícia Federal tenha prendido por supostamente terem recebidos da JBS, R$ 3 milhões, os ex-governadores Antony Garotinho (PR), cujo mandato foi de 1999 a 2002, e sua mulher Rosinha Garotinho (PR), que governou o Rio entre 2003 a 2006 (Política, dia 23). Que devem fazer companhia na cadeia a outro governador com pinta de mafioso, Sergio Cabral, que ficou no posto de 2007 a 2014. Se isso não bastasse, têm outros dois sendo investigado na Lava Jato, o ex-governador (de 1987 a 1991) Moreira Franco (PMDB), hoje ministro de Temer, e o atual Luiz Fernando Pezão (PMDB)! É desolador ver como funcionam as instituições neste Rio de Janeiro! Onde a PF prende também por corrupção o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, assim como foram presos recentemente vários conselheiros do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Estado sobre o qual a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que é ‘terra sem lei’.

Paulo Panossian

São Carlos (SP)

  

Previdência

 Se o governo quer mesmo resolver a questão da Previdência, sem blá-blá-blá nem compra de votos, basta nivelar os benefícios do setor público ao teto da iniciativa privada (R$ 5.531,31), extinguir injustiças e privilégios do sistema, cobrar os devedores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), incluindo muitas estatais, e aplicar e administrar devidamente os recursos para esse fim. O resto é conversa fiada que prejudica ainda mais os trabalhadores da iniciativa privada, sempre os mais penalizados pelas distorções existentes. Primeiro é preciso solucionar essas questões para depois fazer uma reforma, se necessário. A atual fórmula 85/95 existente para aposentadoria é um ótimo instrumento que contempla idade e tempo de contribuição e deve ser levada em consideração. O problema previdenciário é de gestão e não é de arrecadação. Convenhamos também que esses governo e congresso atual não têm moral nem credibilidade para tratar de tema tão relevante para mais de 200 milhões de brasileiros.

Mauri Fontes

Santo André




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.