Em um discurso ante o parlamento, Martelly, que deixa o cargo neste domingo, disse que seu maior arrependimento "foi ter proposto a eleição presidencial".

Ele disse ainda que trabalhou "dia e noite" para melhorar o Haiti e que está "pronto para ser julgado pela história".

Os legisladores iniciaram o processo de formar um governo interino de curto prazo. O primeiro-ministro, Evans Paul, permanece no cargo, enquanto o parlamento deve eleger um presidente provisório nos próximos dias.

Um acordo de último minuto entre Martelly e os legisladores está desenhado para evitar um vazio institucional. O documento assinala que um governo interino ficará no cargo até que o segundo turno das eleições presidenciais seja realizado e o novo líder do país tome posse, em 14 de maio. Fonte: Associated Press.