Lá vamos nós, no Bondinho da Pedreira, pegando carona com o condutor José de Oliveira, observando a partida do bairro da Pedreira com suas casas coloniais e ruas desertas, sentindo as mesmas emoções dos escolares de volta para as suas casas, remoendo as mesmas dúvidas já alinhavadas: como se chamam esses meninos?
Que caminhos seguiram? E a história de vida do Sr. José de Oliveira? Onde nasceu, quando chegou a Rio Grande, quem são seus descendentes? Que ensinamentos ele deixou?
E o nome da repórter que escreveu sobre esta viagem do bondinho, a parceira do repórter-fotográfico João Colovatti?
Que esta semana, além de divulgar a realização do 14º Congresso de História do Grande ABC, Rio Grande da Serra novembro de 2017, possibilite a resposta às dúvidas compartilhadas com você, caríssimo leitor.
Segue mais um trecho da reportagem publicada pelo Diário em 1972.
AUTO/LINHA
O bondinho é uma velha caixa de madeira pintada de amarelo, medindo cerca de 3 m de largura por 4,5 m de comprimento. Corre sobre trilhos bitola larga. O motor é Chevrolet a gasolina. Não tem direção, só câmbio, embreagem e acelerador. O freio é à mão.
Na janela dianteira e em duas laterais há vidros. Tem mais duas janelas laterais e uma traseira, onde há uma lona que só é baixada quando chove.
A porta, pequena e dobrável, fica no centro da parede esquerda. Dentro, além da cadeira do motorista, há alguns bancos de madeira encostados às paredes. No vidro dianteiro, do lado direito, os dizeres: “É proibido o transporte de pessoas estranhas neste auto/linha. A administração”.
Aproveitando a velha linha de trem que serviu, por muitos anos, à pedreira da prefeitura do município de São Paulo, que fica vizinha ao bairro da Pedreira, em Rio Grande da Serra, o bondinho transporta diariamente as crianças que moram nos bairros vizinhos para a escola local, o Grupo Escolar Professora Shisuko Ioshida Niwa.
Diário há 30 anos
Sábado, 16 de maio de 1987 – ano 30, edição nº 6443
Manchete – Inflação recorde atinge 20,96% em março, a maior taxa desde a implantação do Sistema Nacional de Preços, em 1979
Santo André – A Prefeitura cobra das 70 agências bancárias a abertura às 10h, conforme a lei municipal nº 6.300, resultante de projeto de lei do vereador Octavio de Oliveira.
Música – Ultraje a Rigor traz o show Sexo para o Aramaçan.
Em 16 de maio de...
1917 – Massa falida da Companhia São Bernardo Fabril,
a célebre Ipiranguinha de Santo André, publica novo edital de concorrência pública para a sua venda. A publicação, por ordem judicial e em prorrogação, estabelecia dez dias de prazo aos interessados.
Na descrição das instalações, o edital informava que a Ipiranguinha possuía completa e perfeita instalação elétrica para mais de 1.500 lâmpadas.
Nota – Cem anos depois, imagine-se o drama enfrentado em Santo André pelo fechamento, que se arrastava, da sua maior e mais antiga indústria.
1952 – Agremiação Cultural Estudantina é fundada
em São Bernardo.
1967 – Encerra-se a 3ª Olimpíada Colegial de São Bernardo: 11 escolas, 857 atletas, 25 mil espectadores. Instituto de Educação João Ramalho torna-se campeão, de novo.
Hoje
Dia do Gari
Municípios Brasileiros
Celebram aniversários em 16 de maio:
Em Rondônia, Colorado do Oeste e Presidente Medici.
Em Alagoas, Coruripe, Murici, São Luís do Quitunde e Traipu.
No Espírito Santo, Laranja da Terra.
Em Minas Gerais, Muriaé e São João Nepomuceno.
No Rio de Janeiro, Nova Friburgo e São Pedro da Aldeia.
No Paraná, Nova Laranjeiras.
Fonte: IBGE
Santos do Dia
Santa Margarida de Cortona (Itália, Castiglione Del Lago 1247 – Cortona, 1297). Religiosa franciscana italiana. Festa litúrgica: 22 de fevereiro; canonização, 16-5-1728.
Honorato
São João Nepomuceno
Luis Orione
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