Juliana Bontorim conta: Sobre leitura. Viver da profissão que escolheu é o sonho de muitas pessoas. No universo dos escritores esta prática exige competência e dedicação. Hoje, no Dia Internacional do Livro Infantil, a valorização desses competentes formadores de mundos precisa ser ressaltada. “Se há inspiração em você, senta e trabalha, escreva,produza como qualquer outro trabalhador”, conta o andreense William Tucci, que deu vida às palavras de seu primeiro livro, em 1998, chamado Aventura numa Chuva de Verão. De lá para cá, vários sucessos de crítica com série paradidática. Nos mais recentes lançamentos, estã o inclusos O Super Livro Versus O Aniquilador do Saber, pela editora Matrix, em 2015; e neste ano, A Aula –Adjetivos e Substantivos, pela Redatoria Gonzo.

Para aqueles que querem seguir na carreira, é necessário saber que algumas barreiras e quebras de paradigmas são fundamentais. “Queremos tirar o preconceito de que é mais fácil escrever para este público. As vezes é até banalizado”, comenta a andreense Penélope Martins, coordenadora da Associação dos Escritores de Literatura para a Infância. A especialista ainda conta que é preciso formar professores nesta área para gabaritar e dar mais atenção ao profissionalismo. “Os escritores precisam sair dos clichês, do conteúdo automático, trazer o que há de melhor para o leitor”, incentiva Penélope, que salienta a importância de buscar novidades do mercado enquanto títulos para leituras das crianças. Nesta vertente, há uma grande necessidade de aplicar o atual para atrair os olhares dos pequenos curiosos, que devorarão a escrita e serão propulsores da nova filosofia.

Com Stefanie Sterci e Maria Caroline Souza.