"Não defendo (o uso das reservas). Há um custo fiscal associado ao carregamento das reservas. Há uma discussão sobre isso, mas, neste momento, o que acho importante é poder contar com esse colchão", afirmou ao ser questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Ele destacou que o Banco Central já tem atuado, por meio dos leilões de swaps cambiais, para garantir a proteção das empresas brasileiras, sobretudo as que estão endividadas em moedas estrangeiras. Questionado sobre se o mecanismo é suficiente, o titular do MDIC respondeu que "é algo que serve para proteger as empresas brasileiras", afirmou.
"De qualquer forma, acho que o fato de o Brasil contar com esse nível de reservas tem sido um poderoso instrumento para minimizar riscos, sobretudo neste momento de travessia e transição da economia brasileira", acrescentou logo em seguida. "Um poderoso instrumento porque consegue passar à comunidade internacional claramente um sinal de que o Brasil não tem risco de viver nenhuma crise cambial", complementou, ressaltando que "esse seguro contra essa instabilidade é muito importante para Brasil".
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