Meirelles, além disso, evitou dizer que deixar a votação para fevereiro tornaria a aprovação mais difícil, em razão da maior proximidade com a eleição, preferindo destacar que existe uma consciência cada vez maior da necessidade da reforma.
"O que existe é uma avaliação dia a dia, um a um, em que as coisas vão evoluindo, o esclarecimento sobre a Previdência está avançando cada vez mais", disse o ministro. "E o nível de apoio dos formadores de opinião está aumentando a cada dia", acrescentou.
Ainda sobre a declaração do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que disse que a votação ficou para fevereiro após acerto entre Senado e Câmara, Meirelles afirmou que não participou dessa conversa e que, pelo que tem conversado com ministros e lideranças, o objetivo é "continuar com o trabalho de avaliação".
O ministro também comentou a expectativa para a arrecadação do governo em 2018 e disse que nos próximos dias terá uma estimativa mais clara da receita.
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