Questionado sobre o motivo de ter anunciado apenas hoje apoio à pré-candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República, ele disse que o momento para demonstrar seu posicionamento é agora.
"Eu acredito que o PSDB, a partir de janeiro, deva ter sua campanha na rua. Geraldo Alckmin é o candidato do PSDB. Óbvio que vamos ter que resolver a questão sobre se temos ou não prévias, mas, independentemente dessa questão, é o melhor candidato, preparado para disputar e vencer as eleições."
Doria disse que Alckmin é uma candidatura de centro e possui uma agenda liberal. "O Brasil precisa de uma opção que não seja nem de esquerda, nem de direita", afirmou.
Ao contrário de alguns tucanos, que manifestaram ou deixaram nas entrelinhas sua contrariedade à candidatura de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), como Arthur Virgílio e José Serra, Doria optou por não fazer críticas ao deputado.
"Eu não desrespeito nenhuma candidatura, todos têm direito. Tenho divergências, evidentemente, com essas candidaturas, mas não desqualifico ninguém. Aqueles que partidariamente fizerem suas convenções e forem disputar as eleições que disputem. Vamos ao voto", disse.
Já sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Doria disse concordar com a possibilidade de que ele dispute as eleições presidenciais, como defendeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas foi bem mais crítico. "Concordo que ele dispute e perca nas urnas. Concordo também com a Justiça, que possa penalizá-lo, e se o fim dele for atrás das grades, que cumpra sua sentença na prisão."
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