Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024

Tatá Werneck diz se sentir privilegiada enquanto grávida e revela planos de adoção: - Sempre quis
Por
20/09/2019 | 14:11
Compartilhar notícia


Aos 36 anos de idade, Tatá Werneck está grávida de sua primeira filha, fruto de seu relacionamento com o ator Rafael Vitti. A filha do casal está prevista para chegar já no final de outubro ou começo de novembro. E em entrevista ao colunista Leo Dias, Tatá confessou se a gravidez, anunciada em março, foi planejada pelos dois.

- Eu sempre quis ser mãe. Mas nunca achava tempo para que isso acontecesse. Eu não conseguia me imaginar tendo que parar de trabalhar, porque amo muito o que faço e sempre fiz três faculdades ao mesmo tempo, Globo e Multishow, etc. Só que Rafa sempre quis ser pai cedo, e ficamos num esquema Deixa que eu deixo depois de Deus Salve o Rei. Como tinha endometriose, não imaginei que pudesse engravidar antes de operar. Então, estava tudo programado para pensar nisso só daqui a dois anos. Mas era para ser agora.

A artista ainda falou sobre os momentos difíceis da gestação, principalmente no início.

- Eu já comecei com descolamento [de placenta] e tive que ficar dois meses totalmente deitada. E passo mal todos os dias até hoje. Bem menos do que antes, mas, ainda assim, bastante. Todo o período de gravação do Lady Night foi difícil. Eu me sentia muito mal. Gravava não sei como. Mas eu queria ter esse registro e só trabalhei porque tinha liberação da minha médica. Quando ela dizia repouso, eu cancelava imediatamente. Mas achei muito importante poder falar sobre isso. As mulheres não têm licença por estarem enjoadas. E, muitas vezes, tudo é visto como frescura.

Ela também revelou que se sentia culpada por ter o privilégio de poder descansar quando se sentia mal.

- Eu tinha crises de choro pensando nas mulheres que não poderiam cancelar seus trabalhos, como eu pude. O Multishow me apoiou bastante. Eu pensava: Meu Deus! Como alguém que passa mal assim pode ir trabalhar? Pegar um ônibus? Ou por exemplo, não ter apoio de alguém? Chorei muito e me senti culpada pelo privilégio. E, por isso, decidi falar o máximo que pude sobre o quanto foi difícil. Minha obrigação era dar voz a todas essas mulheres. Então, chorei por motivos coerentes e pertinentes. Mas também por qualquer coisa sem motivo. Nunca fui muito de chorar, mas agora não consigo controlar. Você fala: Olha que lindo esse miniabajour, e eu choro. É uma experiência muito milagrosa e transformadora. Fico pensando no poder de Deus o tempo todo. E na força das mulheres, em suas angústias e na solidão.

Tatá falou sobre os seus medos.

- Tudo me deixa insegura. Passei períodos me sentindo muito culpada por reclamar que estava difícil, até perceber que tenho esse direito. Todas temos. Isso nada tem a ver com o amor pela minha filha. Antes, me deixava insegura ficar esse tempo sem trabalhar. Eu não tirava férias de mais de 12 dias por muitos anos. Agora, isso não me preocupa mais. Me preocupa conseguir fazer minha filha feliz. Não falar para ela coisas que possam fazê-la sofrer sem que eu perceba. Me angustia não poder protegê-la de tudo. E o parto também me dá medo. Mas minha maior insegurança é não existir um manual para ser uma boa mãe. É aprender com uma bebê que já nascerá dependendo de mim. E tenho medo de não saber dar tudo o que ela precisa.

E não poupou elogios ao companheiro, Rafael Vitti.

- O Rafa é um dos homens mais gentis e companheiros que já pude imaginar ter ao meu lado. Ele acorda comigo as quatro vezes que acordo de madrugada e, de olhos fechados, diz coisas como: Obrigado, meu amor, por cuidar dela. Você está sendo muito guerreira. Ele é muito apaixonante. Todos os dias, às seis da manhã, eu me apaixono de novo. Tivemos criações muito diferentes, mas possuímos os mesmo valores, o que é importante. Então, acho que aprenderemos muito um com outro na educação da bebê. Rafa acha que tem que deixar a criança aprender com mais liberdade. Eu acredito que serei mais neurótica e preocupada.

A apresentadora também assumiu que gostaria de ter mais filhos.

- Eu sempre quis ter muitos filhos. Mas me liga em novembro que te dou esse retorno. Adotar também sempre quis. Isso é fato.

Por fim, falou sobre a sua merecida licença-maternidade.

- Ficar um tempo sem trabalhar me deixava nervosa. Mas, agora, pensar em voltar logo me deixa nervosa também. A Globo e o Multishow estão sendo muito parceiros, então acho que só volto depois de seis meses, se Deus quiser. Aí tenho Lady Night, um filme e a segunda temporada de Shippados. E aí já é Natal. Se não tivesse engravidado, estava escalada para fazer a próxima novela das 19h. Torço muito por essa novela, porque adoro o [autor] Daniel Ortiz . E o elenco está maravilhoso!




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.