Setecidades Titulo Resgate de intervenções
Prefeitura andreense retoma obras paradas

Previsão é a de que Cesa Jardim Irene e USF Jardim Cipreste sejam entregues neste ano

Yara Ferraz
do Diário do Grande ABC
11/08/2017 | 07:10
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Ricardo Trida/PSA


A Prefeitura de Santo André anunciou ontem a retomada das obras do Cesa (Centro Educacional de Santo André) Jardim Irene e da USF (Unidade de Saúde da Família) Jardim Cipreste. As construções dos prédios, vizinhos, foram interrompidas pela gestão anterior.

Em relação ao Cesa, as obras estavam em ritmo lento desde o ano passado. O espaço, com capacidade para até 1.080 alunos, deve ficar pronto em dezembro deste ano. Já a previsão de entrega da USF, cujas intervenções foram paralisadas em 2015, é em janeiro.

No total serão consumidos cerca de R$ 5 milhões para a inauguração dos locais. O valor inicial do Cesa é de R$ 13 milhões, ainda sendo necessários R$ 4 milhões de investimento. Já em relação à unidade da Saúde, o prédio deve consumir R$ 200 mil do município e cerca de R$ 800 mil de repasses federais.

Conforme o prefeito Paulo Serra (PSDB), o intuito é iniciar o próximo ano letivo no Cesa. “Isso aqui era promessa muito antiga, ainda da época (da gestão) do Celso Daniel (PT, morto em 2002), em 2001. A obra começou em 2014, e como já estava relativamente adiantada a deterioração e vamos recomeçar pelas que estão mais adiantadas”, afirmou, explicando a retomada de obras paralisadas na cidade.

A justificativa para o resgate de 15 obras na cidade é a reclassificação financeira da Prefeitura, pela Caixa Econômica Federal. Conforme noticiado pelo Diário, ainda nesta semana, a administração municipal passou da nota E para a C, o que eliminou a necessidade de o governo federal ser o fiador das obras – as tratativas podem ser feitas diretamente com a Caixa.

“Como a gente conseguiu nestes seis meses melhorar a questão das dívidas de curto prazo, organizar, parcelar, ter reduções de cargos e do custeio da própria máquina, fizemos com que a nossa classificação subisse. Desde quinta-feira passada, Santo André pode reativar os convênios sem passar pelo governo federal. Isso tem uma consequência imediata e positiva, que é a retomada de tudo que estava parado, até mesmo obras novas, mas, principalmente, as que já foram iniciadas”, explicou.

Segundo o chefe do Executivo, a estimativa é que o montante, que também deve contemplar creches e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Centro – leia mais informações abaixo – custe em torno de R$ 100 milhões. Um dos critérios para a retomada deve ser o andamento das obras, sendo as que estão mais adiantadas serão primeiro.

O novo Cesa tem capacidade para atender a 480 crianças entre 4 e 5 anos e 600 com idade de 6 a 10. No total, a cidade possui 11 Cesas, que são complexos educacionais que concentram Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental), creche e centro comunitário, além de área de convivência com jardins e quadra.

Uma das promessas da gestão é gerar o deficit de vagas em creches da cidade, que atualmente é de 5.000 crianças, até 2022. “A gente já tem programadas 3.500 vagas por meio de construções de unidades. As outras 1.500 queremos fazer por meio de convênios. É uma marca ousada, mas a gente quer zerar a demanda até 2022, para que não tenha nenhuma criança fora da creche”, afirmou o prefeito.

A USF vai abrigar quatro equipes de Saúde da família que vão atuar na região.




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