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Síndrome do ovário micropolicístico

Os ovários são dois órgãos, um de cada lado do útero, responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno

Por Do Diário do Grande ABC
05/03/2015 | 08:29
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Artigo

Os ovários são dois órgãos, um de cada lado do útero, responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno. A síndrome do ovário micropolicístico, também conhecida como síndrome de Stein-Leventhal, é patologia endócrina que causa desequilíbrio hormonal, sendo mais frequente em mulheres em idade reprodutiva. A doença é definida por aumento de tamanho dos ovários, que criam várias bolsas cheias de líquido (cistos). Estima-se que entre 5% e 10% da população feminina sofra com a SOP, podendo ter início precoce, logo após a primeira menstruação.

Os sintomas da síndrome do ovário micropolicístico são variados de acordo com cada mulher, assim como a gravidade. Geralmente se manifesta através de irregularidade menstrual, obesidade, pele oleosa, acne, infertilidade e aumento de pelos pelo corpo.

As causas são desconhecidas, mas é possível que estejam associadas a fatores genéticos, além de estarem estritamente ligadas ao aumento de peso, que provoca desequilíbrio hormonal, traduzindo-se em aumento dos hormônios masculinos e de insulina. A prevenção se faz por meio de dieta saudável, equilibrada e atividade física. Mulheres que estão acima do peso têm glicemia, pressão arterial e taxa de colesterol elevadas e fazem parte do grupo de risco. Quanto mais cedo a doença for descoberta e tratada, menor será o risco de desenvolvimento de diabetes e hipertensão a longo prazo.

Não existem testes específicos para diagnosticar a síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico é feito por exclusão por meio de breve histórico da paciente e exame clínico associado a ultrassonografia e exames laboratoriais. A maioria das paciente apresenta no ultrassom ovários aumentados de volume, as custas de diversos cistos ovarianos pequenos distribuídos por todo o órgão. O tratamento irá variar de acordo com o aspecto reprodutivo e sintomatológico de cada mulher. Pode incluir desde tratamento medicamentoso com anticoncepcionais, hipoglicemiantes e indutores de ovulação até orientações dietéticas associadas a atividade física.

Atualmente a cirurgia não é mais realizada apenas para o tratamento dos ovários micropolicísticos, porém se a paciente tiver o desejo de engravidar, sabe-se que numa eventual laparoscopia é possível realizar perfurações nos ovários, estimulando a ovulação e, consequentemente, a gravidez acontecer nos meses subsequentes. A síndrome do ovário micropolicístico pode permanecer controlada com uso de medicações e mudança de estilo de vida. Normalmente há melhora significativa com o aumento da idade e proximidade da menopausa.

Luis Henrique Firmino da Silva é ginecologista e obstetra do Hospital Assunção. <EM>

Palavra do leitor

Merenda
Tenho acompanhado por meio deste Diário o lamentável imbróglio causado devido à suspensão da merenda escolar pela Prefeitura de São Bernardo (Política). Posso estar errado, mas vejo apenas algumas manifestações de indignação, nada mais que isso! Concluo que se as mães dessas crianças que foram afetadas não derem devida importância para isso, a suspensão será fato consumado.
Walmir Ciosani
São Bernardo

Normal
Não entendi as alegações do prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro, de que o valor da dívida impossibilita trabalho normal (Política, dia 2). No bairro Nova Gerty, estamos abandonados pela Segurança pública e bastava o prefeito gastar R$ 2 e fazer uma ligação para o governador pedindo viaturas. O que acontece na cidade não é falta de dinheiro e sim falta de prefeito.
João Gilberto Lúcio
São Caetano

Lista negra
Depois de vermos anunciados os nomes do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na Operação Lava Jato, conhecida mundialmente como o escândalo do século, só nos resta dizer: ‘Esse Congresso não tem mais jeito.’ Sem Ulysses Guimarães e Pedro Simon, não dá.
Leônidas Marques
Volta Redonda (RJ)

Resposta
Em atenção à carta do leitor Serge R. Vandevelde (Mário Covas, dia 1º), a Farmácia de Alto Custo do Hospital Estadual Mário Covas esclarece que não houve ‘leitura errada’ ou ‘confusão’ com a receita do paciente. Na realidade o medicamento prescrito, o Rapamune, é indicado para tratamento de transplante renal, o que não é o caso do paciente, que passou por transplante de fígado. Portanto, conforme as normas do SUS (Sistema Único de Saúde), a Farmácia de Alto Custo indeferiu o pedido de entrega do medicamento por não ser adequado para o caso do paciente, podendo ocasionar problemas de saúde. A Farmácia de Alto Custo solicita que o paciente procure o seu médico e entre em contato com a farmácia do hospital para outros esclarecimentos.
Secretaria de Estado da Saúde

Previdência
De onde vem o rombo tão falado na Previdência Social? Será que não vem da má administração, dos salários altos pagos aos marajás, da corrupção instalada em todos os setores do governo? Porque, até agora, todas as mudanças criadas atingiram apenas o bolso do aposentado, do pensionista e de quem recebe auxílio-doença. Estão esmagando até tirar o último caldo. Hoje a aposentadoria não dá mais para a sobrevivência. E quem vai pagar as contas do mês, como água, luz, comida, remédios e convênio para não morrer nas mãos do SUS (Sistema Único de Saúde)? Luxo? O que é isso? Nunca ouvi falar. E a melhor idade? Como se diz, está perdida e mal paga.
Raquel Alves
Santo André

Dieta da Dilma
Que dieta Ravenna, que nada! Quem quiser emagrecer igual à presidente da República, Dilma Rousseff, é só passar a comer Petrolão como prato principal, com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de sobremesa. Entre as refeições, lanche de avaliação pessoal despencando, junto com rebaixamento do grau de investimento, inflação em alta, fogo amigo e produtos similares. Certamente, além de emagrecer muito, vai ficar sem dormir de tanto desespero.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro
 




Comentários

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