Setecidades Titulo
Mães temem transferência de escola
Por Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
04/08/2005 | 08:21
Compartilhar notícia


Os pais de alunos da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Maria José Mattar Jorge, no bairro DER, em São Bernardo, estão apreensivos com a possível mudança dos alunos de escola. É que a Secretaria de Educação do município tem planos de construir uma creche no local, o que resultaria na transferência das crianças para a Emeb Maria Adelaide, situada no mesmo bairro.

De acordo com o secretário especial de Coordenação de Ações Voltadas à Comunidade da Prefeitura, Admir Ferro, há uma única solução para a Emeb: a demolição. “Não cabe reforma nem ampliação do prédio, porque a área é pequena. Os alunos não podem permanecer naquela escola, que não segue o padrão das demais Emebs. Mas, no momento, ainda não há nada decidido”, disse.

O secretário não descartou a possibilidade de os alunos serem transferidos para a Emeb Maria Adelaide, que fica a pouco mais de 500 metros da outra. “É a mais próxima para os estudantes. Não dá para mexer na outra Emeb (Maria José Mattar Jorge) com as crianças em sala de aula.”

Admir Ferro confirmou que a Prefeitura estuda a possibilidade de demolir a Emeb Maria José Mattar Jorge e erguer no local uma creche. “Há uma creche no bairro, mas ela também é pequena, não há como ampliá-la. Por isso, pensamos em desativá-la e transferir as crianças (de 0 a 3 anos) para a Emeb Maria José Mattar Jorge. Mas repito, ainda não há nada definido. Os pais não precisam se preocupar.”

Uma das mães que teme pela eventual transferência do filho para a Emeb Maria Adelaide é a dona-de-casa Francis Damasco dos Santos, 33 anos. “Embora seja pequena e não esteja em boas condições, a Emeb Maria José é boa. Os professores são prestativos. Meu filho estudou na Emeb Maria Adelaide no ano passado e, na comparação com o filho de uma amiga que estuda aqui, percebi que meu filho (Henrique Damasco, 8 anos) estava atrasado nas matérias”, afirmou.

Embora tenha sido municipalizada em 1998 – até então era estadual – a Emeb Maria José Mattar Jorge não teve o mesmo tratamento dado a outras escolas, que com as verbas repassadas pela Prefeitura às APMs (Associação de Pais e Mestres) foram reformadas e, em alguns casos, ampliadas. As paredes da frente da Emeb, por exemplo, são de madeira e já apresentam sinais de desgaste. A escola tem cinco salas de aula e atende a 270 alunos de 1ª a 4ª série.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;