Automóveis Titulo Furgão compacto
Citroën lança Jumpy, com preços a partir de R$ 79.990
Por Vagner Aquino
13/10/2017 | 07:46
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Divulgação


“Democratizar o comércio e o acesso ao dinheiro, gerando oportunidades para todas as pessoas”. De acordo com Caio Ribeiro, diretor de classificados do Mercado Livre, esse é o lema da empresa – que pratica o e-commerce em 19 países – sediada em Osasco, na Grande São Paulo. Este foi o local da apresentação do Jumpy (lê-se jãmpí), o novo furgão que a Citroën está lançando no Brasil para atuar no setor de entregas. Entendeu agora por que a coletiva de imprensa do produto foi sediada neste local?

Pois é. Trata-se do primeiro lançamento inédito da marca desde 2015 (os mais recentes foram melhorias de produtos já existentes) e é um tanto quanto arriscado, afinal, mesmo tendo poucos players, é um segmento pouco explorado no Brasil – caiu de 50 mil unidades anuais em 2012 para apenas 8.000 de janeiro para cá – claramente o número mal se aproximará de 10 mil emplacamentos ao fim de 2017. Ultimamente, o brasileiro vem preferindo apostar nos VUCs (Veículos Urbanos de Carga), segmento em ascensão.

O fato é que a Citroën (que vai lançar três modelos no próximo ano, entre eles o SUV Cactus) acredita no baixo preço, afinal, esta é uma das exigências dos órfãos da VW Kombi. Enquanto o concorrente direto Mercedes-Benz Vito gira em torno de R$ 100 mil, o novato em questão chega partindo de R$ 83.990 – como oferta de lançamento, o valor cai para R$ 79.990. A versão Pack (com mais equipamentos) sobe para R$ 91.990 (R$ 87.990 com a promoção).

Pelo montante, o furgão (que é importado do Uruguai, mas vendido na Europa desde março de 2016, onde é líder no segmento) vem com direção elétro-hidráulica, limitador e controlador de velocidade, regulagem de volante em altura e profundidade, mesa-escrivaninha embutida no banco central, ar-condicionado e mais de 60 litros de porta-objetos espalhados pela cabine. Tem ainda ESP (controle de estabilidade) e Hill Assist (assistente de partida em rampas).

Lá atrás, no compartimento de carga, tem tomada 12 volts, pontos de ancoragem e, opcionalmente (ainda sem preço definido) revestimento em madeira. As portas traseiras têm abertura de até 180 graus e a porta lateral deslizante mede 935 milímetros.

Ainda falando em carga, o veículo tem modularidade inédita no segmento (sem contar o Express, que se trata do mesmo veículo, mas com logo da Peugeot). O Moduwork possibilita o transporte de materiais de 4 metros de comprimento sobre o assoalho plano. O mecanismo amplia o espaço interno ao levantar o assento do passageiro contra a divisória existente entre a cabine e o compartimento de carga.

BLOCO
O motor – com bloco feito totalmente em alumínio – é inédito por aqui. Trata-se do 1.6 turbodiesel BlueHDi de 115 cv e 30 mkgf de torque disponíveis a 1.750 rpm. O câmbio é manual de seis marchas. A Citroën afirma autonomia de 820 quilômetros (consumo combinado, cidade/estrada), graças à boa média de 11,4 km/l.

Na hora de dirigir, mesmo mais robusto, sua ergonomia é de carro de passeio. Aliás, na cabine vão três ocupantes. O design não foge muito ao padrão dos demais furgões existentes no mercado (leia-se Renault Master, Mercedes-Benz Sprinter, o próprio Vito e, claro, o Peugeot Express).

Em relação à engenharia, a marca afirma que o trabalho não consistiu em apenas trazer o modelo europeu para o Brasil. O veículo vendido aqui, por exemplo, comporta 100 quilos a mais de carga útil e as suspensões ganharam 10 milímetros. Sem contar o câmbio, que foi encurtado para gerar mais precisão durante as trocas.

O comprimento é de 5,31 metros, de largura tem 2,20 metros, e apenas 1,93 metro de altura – isso facilita o acesso a prédios, garagens e afins. Ainda em números, a plataforma modular EMP2 reforçada assegura uma carga útil de 1.500 quilos e PBT (Peso Bruto Total) de 3.219 quilos, além de compartimento de carga de 6,1 m³ (que pode chegar a até 6,6 m³ com o supracitado Moduwork).

O Jumpy estará disponível em todas as lojas da Citroën no Brasil até novembro. Como benefícios, para a clientela (composta por autônomos, empresas pequenas e médias, além de transportadoras), tem revisão a R$ 1 por dia, três anos de garantia e oito anos de assistência 24 horas (grátis) pelo período de oito anos. De acordo com a marca, a meta é vender 6.000 unidades/ano.




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