O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), anunciou a redução na taxa de lixo na cidade na tarde desta quarta-feira. O tributo passou a ser cobrado dentro da conta de água este ano no munícipio depois que a Lara Central de Tratamento de Resíduos Sólidos, responsável pela coleta de lixo mauaense, ameaçou paralisar os serviços por falta de pagamento – o que acabou não ocorrendo.

A tarifa social, cobrada por casas que produzem de zero a 10 metros cúbicos – o que segundo a Prefeitura abrange 82 mil residências – , passará de R$ 8,91 para R$ 7,90 a partir de janeiro de 2019, uma redução de 11,34%. Entre 10 e 20 metros cúbicos, o desconto será de 7,63% e passará de R$ 17,95 para R$ 16,58. Já os imóveis que descartam entre 20 e 50 metros cúbicos de resíduos pagarão R$ 21,85 contra os R$ 27,01, contabilizando retração de 19,10%. A maior redução fica por conta daqueles que produzem mais lixo: 46,05%. O valor para quem produz entre 50 a 400 metros cúbicos vai de R$ 60,02 para R$ 32,38.

“Foi uma tristeza ter que implantar essa taxa, mas como homem público tenho responsabilidade porque não poderíamos ver a cidade sem coleta de lixo e essa foi a única forma que tínhamos para que não houvesse paralisação do serviço. Mas estamos trabalhando duro para poder tirar esse remédio amargo da prateleira do trabalhador. Ano a ano nós vamos reduzir a taxa até acabar”, disse Atila.

De acordo com o prefeito, a administração anterior de Donisete Braga (Pros) repactuou dívida com a Lara e reajustou o contrato às vésperas do fim do mandado, deixando uma pendência de R$ 45 milhões com parcela mensal de R$ 754 mil.