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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Em tempos que nada para de mudar...
Do Diário do Grande ABC
05/06/2018 | 11:36
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A gestão de marcas está cada vez mais intrincada. A agenda do marketing está tão diversa, integrada e multilevel que se a sua velocidade executiva na condução das marcas não acelerar, o mercado passa e você fica. 

Analisando a realidade atual e as tendências, a invasão tecnológica é mais que irreversível – é incontrolável. Administrar as ações pela repetição de rotinas tradicionais é tão arriscado quanto tentar inventar algo sem saber o que ou como fazer isso. Também está difícil saber onde apostar, já que a influência das mídias tradicionais está mais difícil de ser analisada, principalmente na nova geração de consumidores.

Na minha vida de consultor e empresário do marketing e do design, nunca deixei de centrar meu raciocínio e apostar as minhas fichas na construção de ativos mais perenes, como ao tratar a estrutura de comunicação das marcas de forma mais rígida e disciplinada. Apesar do cenário de mudanças imprevisíveis, está aí algo que não mudou muito, ainda que os targets (alvos) hoje sejam tão diversos, mutantes e absurdamente infiéis. 

Obter relevância é hoje o caminho para se ter reconhecimento e, portanto, reputação. Big data, marketing de experiência e eventos, influenciadores, buzz marketing… As marcas que têm personalidade falam, respondem, opinam, ensinam e são verdadeiras em todas as suas expressões – e isso precisa estar na agenda diária para quem quiser construir marcas de valor.

É óbvio que, antes de tudo, consistente trabalho de branding, com a estratégia e a proposta de valor das marcas fundamentadas. Depois de bom DNA, o design. Como instrumento complementar e materializador da estratégia, definidor de forma única e indelével, do seu propósito quanto marca, produto ou serviço. Isso estabelecerá forte embasamento e blindagem para a então expressão da marca. E esta, assim, surfará em todos os meios de forma consistente… até que se mude. E mudar faz parte da evolução. Cruzar o tempo e as gerações de consumidores é enorme desafio. 

‘Nada existe de permanente, a não ser a mudança’ (Heráclito). Graças à ciência estamos vivendo mais… graças à tecnologia estamos mudando mais. E mudar faz bem, afinal, do que seria tudo se não fosse o mudar? O importante é saber mudar, reciclar, repensar, num frequente questionamento, ou auto-questionamento. Antecipar movimentos é definir o seu caminho. Como então estar sempre atual? Qual a sua estratégia 2.0, 3.0... ‘X’? O quanto você sabe se está mudando? E o que deve fazer para mudar? Mudar para o quê?

Roger Rieger é sócio-diretor da Komm Design Solutions, consultor de branding em marketing e colaborador da ADVB-PR (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seção Paraná).

Palavra do leitor

Salvação 

 Hoje a salvação do País seria como fez Calígula no tempo da Roma Antiga, que indicou seu cavalo Incitatus para o Senado. Pois essa indicação aqui no Brasil seria muito bem aceita em qualquer cargo político pela tamanha incompetência das pessoas que estão no comando desta Nação. Mas o povo sabe e tem consciência de que a união faz a força e que o bem sempre vencerá o mal. Força e coragem, Brasil. 

Sérgio Antônio Ambrósio

 Mauá

Éramos felizes...

 Houve tempo em que era comum os grandes jornais do País escreverem em suas capas o absurdo número de páginas nas edições domingueiras. O caderno de empregos era o campeão, posto que trazia quantidade inacreditável de ofertas para todas as áreas profissionais. Bons tempos que não voltam mais!

José Marques

 Capital

Vingadores?

 Admitindo-se a improvável hipótese de que o PT volte ao poder, certamente a vingança será maligna e a única saída será o aeroporto. Sem ironia, por favor. Fiquem todos espertos!

Maria Elisa Amaral

 Capital

AES. De novo!

 A AES Eletropaulo, responsável por inúmeras interrupções de energia elétrica em São Bernardo, inventou nova maneira para tirar dinheiro dos consumidores. Começou as inspeções em casas. Recebi essa ‘visita’ dia 2 de março. Constou-se deficiência no medidor, que ocasiona registro de consumo inferior ao real. Este medidor está lacrado e inatingível pelo consumidor. Caso tenha registro inferior ao real é problema da AES Eletropaulo e não do consumidor. Colocaram novo medidor. Não provaram nada se realmente o antigo estava com defeito e o novo indica o real consumo. O cúmulo é que a AES Eletropaulo usa critério para o cálculo médio nos 12 últimos faturamentos de medição normal. E chega à conclusão de que é ‘X%’ abaixo do que deveria ser cobrado, com valor extra bastante alto. Como a AES Eletropaulo pode cobrar algo que ela mediu durante tanto tempo e que agora constata que a medição que ela fez está errada? Foi a empresa que cometeu o erro e o consumidor não pode ser castigado por esse erro! Muitos devem sofrer por cobrança indevida.

Serge R. Vandevelde

São Bernardo

Faz parte?

 O ex-presidente Lula é o melhor exemplo daquele sujeito que, por mais que as evidências e as provas de sua culpabilidade digam o contrário, teima em clamar sua inocência. Da mesma forma que o prisioneiro sempre irá tentar fuga. É da natureza humana. Sem ironia, por favor 

Luís Fernando Amaral

 Capital

Gênios 

 Antes dos protestos e paralisações dos caminhoneiros reivindicando mudanças na forma de reajustes de combustíveis pela Petrobras a gasolina era encontrada nos postos do Grande ABC por R$ 3,80, R$ 3,85 – por R$ 3,90 já achávamos absurdo, roubo. Agora, depois de os caminhoneiros conseguirem redução no valor do óleo diesel – eles tentaram para todos os combustíveis –, a gasolina é encontrada, no mínimo, por R$ 4,50. Ou seja, na hora de nos juntarmos para consertar o mínimo no País cada um pensou no próprio umbigo. Deu no que deu, nos enfiaram goela abaixo absurdo de aumento na gasolina! E ninguém vê ou faz nada. Obrigado aos ‘gênios’ que ficaram em enormes filas para encher o tanque com gasolina a até R$ 7. No mínimo, o governo viu que pagávamos até R$ 7 e chegou à conclusão de que poderia aumentar a R$ 4,50 que acharíamos excelente preço. Corram para a fila. Encham os tanques. Festejem a gasolina a R$ 4,50! Agora vem a Copa. Depois, as eleições e, depois, as festas de fim de ano. E ninguém se lembrará de mais nada. País onde à população falta inteligência os espertos deitam e rolam. 

Elaide Pereira

 Santo André

Pressão

 Por culpa do Planalto, parece que vai prevalecer a máxima de ‘onde passa um boi passa uma boiada’! Já que, depois do sucesso da greve dos caminhoneiros, que mesmo recheada de violência e baderna conseguiu, entre outras concessões, redução significativa de R$ 0,46 por litro de diesel, agora, são os consumidores de gasolina que também pressionam o governo visando redução de preço nas bombas, e do gás de cozinha. A direção da Petrobras parece abrir espaço para rediscutir o reajuste diário dos combustíveis. E o governo estuda até seguro para enfrentar as variações dos preços. Nesse jogo de forças e tentação de populismo político, o que não podem é estar ameaçadas a eficiência e a arrecadação da petrolífera.

Paulo Panossian

São Carlos (SP)




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