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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Quarta força
Márcio Bernardes
23/04/2018 | 13:41
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(São Paulo) – Qual é o mistério deste Corinthians dos últimos anos? Todos se lembram que no começo de 2017 o time foi apontado como a quarta força do estado, atrás de Palmeiras, Santos e São Paulo. Sem dinheiro, com receita aquém da sua tradição, com problemas legais e financeiros no estádio, o Corinthians fez pouquíssimas contratações e reconhecia que iria atravessar o ano rezando para São Jorge.

O tempo passou, duas conquistas importantes, - Paulistão e Brasileiro foram atingidas e a comemoração da Fiel foi efusiva.

Em 2018 a perspectiva piorou. O time perdeu dois de seus principais jogadores, - Jô e Guilherme Arana, reconstruiu-se e já conquistou o Paulistão. No Brasileiro fez dois jogos e venceu a ambos com indicações que podem levar o torcedor a sonhar com o bicampeonato. Na Libertadores é líder do seu grupo e pode avançar bem mais.

Outro dia circulou a informação que para completar a folha de pagamentos, dois empresários emprestaram dinheiro para a diretoria. É o avesso do avesso, certo?

Algumas opiniões indicam os responsáveis por esse sucesso. O maior deles é Fábio Carille. Sem um centroavante de ofício o treinador improvisou um bom esquema tático que foi bem assimilado pelos jogadores. É provável que esse esquema não vai muito longe, mas há de se ressaltar que os problemas estão sendo superados de forma competente.

Todos os clubes brasileiros estão de olho no sucesso do Corinthians. Alguns deles, que fizeram grandes contratações, olham com inveja o resultado de quem não tem dinheiro, a receita é baixa, os problemas são diversos e ainda assim se mantém na ponta das competições.

O que se passa?

Diferente do Corinthians o Palmeiras apresenta desconfianças. Indiscutivelmente o time mais rico do Brasil e que fez nos últimos anos as maiores contratações, não consegue mostrar em campo bom futebol e obter bons resultados.

É difícil encontrar um torcedor que confie nesse time. Apesar da boa campanha na Libertadores e no Brasileiro a desconfiança é evidente.

O ano começou com a decepção da perda do Paulistão, apesar do amplo favoritismo. E mesmo nas vitórias não se vê o brilho que os jogadores teriam de mostrar. Afinal, são bons tecnicamente, badalados e ganham salários milionários.

Também o técnico Roger Machado não está convencendo e é cobrado por todos. A impaciência, insatisfação e o sangue peninsular podem atrapalhar ainda mais os planos palmeirenses em 2018.
 




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