"Com a redução do ICMS e o aumento de tarifa de energia, passa a ser atrativo instalar painéis fotovoltaicos nos telhados em maior parte do País", destacou Tolmasquim, em referência a um esperado processo de autoprodução em pequenas unidades de consumo, caso das residências.
No caso de unidade de média tensão, como supermercados, shoppings, universidades, a novidade esperada virá da criação de um valor de referência para a geração distribuída (VR-GD), o qual deve estimular a geração por empresas que não atuam no segmento elétrico. Por fim, para os projetos de alta tensão, a expectativa está em torno da realização de leilões, assim como o promovido nesta sexta-feira.
O leilão de hoje chamou atenção pela presença de grandes players globais, que possuem capacidade de financiamento e expertise para instalar parques solares em diferentes países, mas continuam a apostar no Brasil. É o caso de empresas como a SunEdison, a Solatio e a Canadian Solar.
O diretor de Programa da Assessoria Econômica do Ministério de Minas e Energia (MME), Igor Walter, destacou que a questão da atratividade dos investimentos no Brasil está em discussão também no Congresso Nacional, a partir de projetos que visam desonerar, por exemplo, o PIS e a Cofins da micro e da minigeração. A geração distribuída se caracteriza por viabilizar a geração de energia nos centros de consumo.
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