"Segue o mesmo modelo da Vila Madalena. O local para o pancadão será previamente definido e dentro do perímetro haverá um cerco da PM e da CET, para que não entre bebida irregular, drogas nem veículos com a música alta", afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que apresentou a proposta nesta quarta-feira, 1º, ao lado da vice-prefeita Nádia Campeão.
Geralmente organizados pelas redes sociais, os pancadões têm sido uma dor de cabeça para vários moradores da capital. Foram mapeados 440 locais em que os eventos acontecem com frequência. Foram registradas 4.465 reclamações só nos três primeiros meses deste ano - cerca de 50 por dia. Ao todo, 144 pessoas foram presas e 54 adolescentes, apreendidos. Houve também 20 confrontos com a PM. Os custos das operações policiais somam R$ 1,5 milhão.
Os pancadões deverão ser encerrados entre 22 horas e meia-noite, e o público deve ficar limitado em até 7 mil pessoas. A ideia é dividir a capital em 11 áreas, cada uma com, no máximo, dois bailes funk por mês. Nas áreas, vão ser escolhidos campos de futebol, praças ou ruas. "De forma a demorar seis meses para repetir o mesmo lugar", explicou o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, Antônio Pinto.
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