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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Brasil e a educação a distância
Do Diário do Grande ABC
06/12/2018 | 14:46
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Artigo

Recentemente, novas diretrizes do CNE (Conselho Nacional de Educação) autorizaram que parte da carga horária do Ensino Médio possa ser cumprida a distância. Há 20 anos, fui fundador de escola com aulas 100% presenciais.

Quando a EAD (Educação a Distância) surgiu, muitos especialistas diziam ser o fim do ensino presencial. Entretanto, o tempo nos mostrou que, na prática, não é assim. Considerando até mesmo países onde é liberado o homeschooling (método de aprendizagem focado em aulas fora da escola) o ensino presencial ainda predomina.

Quando olhamos para fora, mais de 65 países têm a educação domiciliar regulamentada, entre eles Chile, Estados Unidos, Inglaterra, França e até a Finlândia, considerada o país com melhor Educação no mundo.

Sou a favor da liberação do homeschooling no Brasil, mas hoje, não. A cultura que temos atualmente não condiz com a conduta necessária para garantir a efetividade dessa linha de aprendizagem. Anos atrás notava-se pouca repercussão acerca desse tema. Primeiramente por questões financeiras. Aprendizado em casa exigia contratação de aulas particulares de diversas matérias, que tornava o custo muito mais alto que colégio presencial. Porém, o avanço dos conteúdos on-line alavancou a proposta, que passou a ser realidade acessível para parcela muito maior da sociedade, consequentemente, acalorando esse debate.

Boa parte da sociedade ainda associa o fato de não comparecer presencialmente à escola com falta de responsabilidade ou comprometimento. Em maior parte dos casos, quando paramos para analisar o perfil dos brasileiros que carregam essa bandeira, encontramos famílias insatisfeitas com o ensino da maioria das escolas ou que tentam se afastar da violência, bullying, drogas ou ainda carregam valores difundidos pela instituição que entram em desalinho com os valores familiares.

Mas, então, por que o Brasil não está pronto para o homeschooling? Acredito que a sociedade brasileira ainda não está preparada para esse passo. Ainda precisamos entender que estudar em casa não é ficar no videogame. Precisamos formar professores preparados para produzir aulas para Educação a Distância. Precisamos resgatar a credibilidade nos órgãos regulamentadores e de fiscalização.

Neste sentido, a decisão do CNE (Conselho Nacional de Educação) foi, na minha opinião, extremamente acertada. A medida gera a possibilidade de darmos passo de baixo risco, pois mantém boa base presencial, mas, ao mesmo tempo, possibilita evolução no modelo de educação a distância.

Márcio Dornellas é empresário e formado em licenciatura matemática.

Palavra do leitor

Derrotado
Cego não é quem não vê e, sim, quem não quer ver. Em uma democracia o perdedor, no mínimo, deve aceitar a derrota e, pelo menos por educação, cumprimentar o vencedor. Isso sim é democracia. Agora, torcer contra faz parte do jogo, mas, nesse caso, estaria torcendo contra si mesmo. Aceitar a derrota é nobre e bem aceito pela sociedade. Exemplo: torci por derrotas do Palmeiras, mas reconheço que o menos pior ganhou. Mesmo assim cumprimento meus amigos palmeirenses. Foi feita justiça.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

Consórcio
É inegável a importância que entidade como o Consórcio Intermunicipal, aliado a uma Agência de Desenvolvimento, oferece a qualquer região que se diz preocupada com seu desenvolvimento econômico e social. Mas, como em qualquer empresa privada ou órgão público, sua perenidade dependerá da relação entre seu custo e a eficácia de suas ações. Seria interessante conhecer os valores investidos no Consórcio Intermunicipal desde sua fundação até os dias de hoje, bem como quanto desse valor retornou à população na forma de benefícios. Talvez isso explique a atual debandada de três cidades de suas fileiras.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Por aqui
Depois do fim do contrato do Mais Médicos, muitos dos profissionais da ilha vão ficar por aqui. Lembro que, por ocasião da Olimpíada no Brasil, o ex-ministro petista Tarso Genro prendeu os atletas de Cuba que não queriam desertar e os deportou imediatamente, mas não fez isso com o terrorista italiano acusado de quatro assassinatos Césare Battisti, que está aqui até hoje. O futuro presidente ofereceu asilo político para todos os médicos cubanos, agora ficou a decisão para eles! O que não se pode é enviar dinheiro para Cuba usando o Programa Mais Médicos! Quanta exploração e tortura psicológica os médicos cubanos estão sofrendo nas mãos desse governo corrupto do PT! Onde se escondem os representantes dos direitos humanos da ONU? Venham a público para defender a causa dos ‘escravos médicos’, se é que vocês têm coragem! O sofrimento causado aos médicos cubanos é torturante! Além de lhe tomarem os salários ainda usam de refém a sua família.
Luiz Carlos Leoni
São Caetano

Ofensa
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), a excelência, cuja mamãe era amiga da falecida ex-primeira-dama, ao presenciar ato de injúria à Corte à qual pertence se sentiu no dever funcional de proteger a instituição, acionando a Polícia Federal para apurar eventual prática de ato ilícito, nos termos da lei, segundo nota do seu gabinete. Como houve prática de ilícito quando o acusado disse, em um voo de São Paulo a Brasília, ter vergonha do STF? Onde está o ilícito, se é o que todos nós pensamos desses ‘sinistros’ personagens? Eles defendem explicitamente bandidos ou deturpam a Constituição para proteger amigos, como a sumidade fez quando permitiu que a ‘gerentona’, poste do amigo inominável, foi impedida de continuar a desgovernar o País, mas permitiu que ela pudesse concorrer às eleições, em franco desrespeito à Constituição. Ficou ofendido, excelência? Cumpra sua obrigação, simples assim!
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Espetáculo
Agradecemos à reportagem sobre nosso evento em São Caetano (Cultura&Lazer, dia 23 de agosto), onde apresentamos a mistura de arte e literatura. O espetáculo A Volta ao Mundo em 20 Danças será reapresentado em São Bernardo. É adaptação da obra de Julio Verne A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, produzida por professores e alunos do Mboe Espaço Cultura e a ONG Mboatar. Será dia 17, às 20h, no Teatro Lauro Gomes, na Rua Helena Jacquey, 171, Rudge Ramos. A reapresentação se deu devido à procura do público que, além de lotar o teatro em São Caetano (Santos Dumont), em São Bernardo ‘cobraram’ para que a escola fizesse novamente o espetáculo.
Lucia Vieira
São Caetano 




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