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Sábado, 11 de Maio de 2024

A comunicação que transforma
Do Diário do Grande ABC
05/11/2018 | 08:59
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Artigo

Que a comunicação é a principal ferramenta do líder e tem o poder de transformar a organização não há dúvida. Logo, qual é a dificuldade para que haja liderança de transformação? É como prega o ditado: ‘Não basta saber, é preciso fazer’. Para conseguir liderar a transformação é preciso que o líder seja inspirador. ‘Ah, isso é fácil! – você pode pensar – basta arrumar discurso bonito e todo mundo embarca!’. Ledo engano! Você pode até estudar discursos poderosos para criar fala encantadora, mas há várias outras questões que devem ser levadas em consideração. Segundo estudo da Bain&Company, com 2.000 pessoas, menos da metade dos trabalhadores concorda que seus líderes são inspiradores ou motivam os funcionários.

Logo, além de ter belo discurso, você pode seguir três dicas básicas de comunicação para não correr o risco de ter sua fala ‘esvaziada’ e, portanto, improdutiva. A primeira é ficar consciente do poder da comunicação. Não é porque você tem muita coisa para fazer e está com pressa que sua fala ou escrita podem estar incompletas. Assim que você compreende e aceita a importância de ser claro na comunicação ela se torna eficaz na interação com os colaboradores.

Já a segunda é prestar atenção a qual tempo as pessoas se referem: passado, presente ou futuro? Sinal de que há resistência é as pessoas começarem a falar conjugando os verbos no passado. Por exemplo, quando há mudança a ser feita e o comentário da equipe é: ‘Nós já tentamos isso e não deu certo’.

Nesse momento é que se pode colocar em prática a terceira e última dica: leve a conversa do passado para o futuro e depois traga para o presente. Por exemplo, quando o colaborador fala: ‘Já tentamos isso e não deu certo’. Você, o líder, se posiciona dizendo: ‘Ah, no passado as coisas eram diferentes. As coisas estão mudando muito rápido. Como imaginam que isso estará no futuro? Como queremos que esse sistema funcione daqui a ‘X’ tempo?’. E, nesse momento, o diálogo se inicia, já que o colaborador não se sentirá oprimido pela mudança, mais sim parceiro do líder para que ela de fato aconteça. Permita tempo para que a equipe imagine o futuro ideal.

Quando sentir que está entusiasmada, traga a conversa para o presente: ‘O que temos de fazer agora para que isso aconteça amanhã?’ Resumindo, faça seu discurso bonito, ouça atentamente as respostas e verifique em que tempo elas falam. Só não esqueça de um ‘detalhe’: se o seu discurso não for coerente com a sua prática, se você não acreditar no que diz, não há dica de comunicação no mundo que faça de você líder inspirador.

Eliana Dutra é CEO da empresa ProFitCoach, master coach certified e sócia-fundadora do Grupo Nikaia.

Palavra do leitor

Na contramão – 1
A Câmara de Santo André resolveu desengavetar antigo projeto que aumenta suas cadeiras das atuais 21 para 27, elevando a despesa do erário em mais de R$ 5 milhões anuais (Política, dia 2)! Além disso, pela estrutura física atual não comportar esse aumento, seria necessária a construção de anexo. Parece que o recado dado pelas urnas na última eleição não foi bem assimilado pelos edis andreenses.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Na contramão – 2
Acredito que os vereadores de Santo André não perceberam ainda que o Brasil está mudando. Querem desengavetar projeto nascido e sepultado em 2011 com a proposta de aumentar o número de vereadores, passando de 21 para 27 cadeiras na Casa Legislativa. Eles precisam ser melhor informados e entrar em sintonia com a sociedade. Neste sentido, deveriam, sim, propor um novo projeto, mas com medidas de austeridade, tendo como base a redução para 15 ou 17 cadeiras, no máximo. Gasta-se muito e tem pouco retorno para a sociedade com a Câmara de Vereadores da cidade. Se não nos mobilizarmos, é provável que este assunto, que já foi sepultado, volte à tona. Vamos ficar de olho nesta tentativa de onerar ainda mais os cofres públicos com dinheiro mal gasto.
Mauri Fontes
Santo André

Na contramão – 3
Lamentável a ideia do aumento de edis em Santo André. Creio que essas velhas raposas ainda não se deram conta de uma virada ética na política nacional. Que os novos representantes da Câmara andreense enterrem esta proposta absurda de uma vez,sob risco de todos não serem eleitos na próxima eleição.
Osvaldo Praxedes
Santo André

Na contramão – 4
Muito simples resolver esta questão de aumento de vereadores em Santo André. Eles recebem R$ 15 mil por mês. São 21 vereadores, com salário de R$ 15 mil, o que dá uma conta de R$ 315 mil ao mês. Pegue esse valor e dívida por 27, que é o número de vagas em discussão, aí o salário seria de R$ 11.666 por parlamentar. Pronto, cada vereador agora passaria a receber esse valor. Se quiserem aumentar para 50 cadeiras, também poderia e cada um receberia R$ 6.300. Acho ótima sugestão, pelo menos assim teríamos mais pessoas empregadas.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

Desrespeito aos finados
Sobre a atividade do dia 2 de novembro, feriado de Finados, foi infeliz o evento de reggae no Parque da Juventude em pleno Dia de Finados. Comerciantes e moradores enfrentamos constrangimento com jovens fazendo algazarras, sob efeito de alguma coisa, pedindo dinheiro para pegar ônibus, pois não estavam conseguindo caronas com os motoristas. Assunto também para as secretarias da Cultura, Saúde e Segurança Pública.
João Trassato
Santo André

Crítica seletiva
Para Dias Toffoli, juízes assumem sem experiência, ainda jovens “sem ter socializado”, seja lá o que isso quer dizer. E ainda “antes de adquirir conhecimento da realidade”. Alô, excelência! Preconceito contra os jovens que estudam, prestam concurso para juízes e se aprimoram? O que o senhor tem a dizer sobre quem é nomeado sem sequer passar num concurso, cuja única qualidade foi ter sido advogado de quem o nomeou?
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

O processo
Excelentíssimo senhor general Hamilton Mourão, a minha simples e humilde opinião é que este processo (de suposto favorecimento a empresas no Exército sob responsabilidade do vice-presidente eleito) não depende apenas da sua vontade, mas de todos os patriotas, dos partidários da verdade e, principalmente, de todos que abominam a calúnia. A verdade precisa vir à tona e ser mostrada aos brasileiros amantes da mentira para que tal fato não se repita. E, judicialmente, sejam punidos para evitar que tal classe protegida pelo poder econômico e pela mídia saibam que todos nós somos iguais perante a lei.
Benone Augusto de Paiva
Capital

Rombo nas contas
Fernando Haddad gravou vídeo pedindo que a militância contribua para cobrir o rombo de mais R$ 4 milhões nas contas da campanha. Ocorre que esse deficit se refere somente à prestação de contas do primeiro turno. Como no segundo turno houve a “Operação Camaleão”, que obrigou a produção de todo o material gráfico sem a cor vermelha e uma estrelinha muito da sumida, o deficit financeiro do segundo turno deverá ser muito maior. Como sempre o PT recorre ao povo para pagar suas contas. Por sorte, como derrotado, irá arrecadar somente com a militância e não com o tradicional saque às contas públicas ou das empresas estatais.
Claudio Juchem
Capital

Discurso com curvas
Decepção com o juiz Sérgio Moro. Rasgou seu discurso de que jamais entraria na política para ingressar no governo de Jair Bolsonaro. Nada contra o futuro presidente eleito, mas a palavra de uma figura que tão bem fez para o País não pode ter curvas ou mudar com o novo governo.
Rosemeri Oliveira Santos Silva
Capital
 




Comentários

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