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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Memória
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Memória
Cidade da Criança Avenida Redenção TV Excelsior, canal 9
Por Ademir Medici
07/07/2018 | 07:00
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O jornalista e professor universitário Rodolfo Bonventti, ex-editor do Diário, é o convidado do programa Memória na TV desta semana, do DGABC TV. Acessem: www.dgabc.com.br.

No programa, Rodolfo fala da sua tese de doutorado pela Universidade Metodista, em idealização, quase pronta: TV Excelsior: do Pioneirismo e de uma Programação de Vanguarda ao Confronto com a Ditadura Militar e o Esquecimento.

É uma bela entrevista, memória pura, que focaliza a emissora de fato vanguardista: a TV Excelsior tinha à frente Mário Simonsen, filho de Wallace Simonsen – o líder autonomista de São Bernardo – e sobrinho do senador Roberto Simonsen, da Cerâmica São Caetano. A emissora paulista, canal 9, sobreviveu durante dez anos, ao longo da efervescente década de 1960.

Para o Grande ABC, foi um rico período o da TV Excelsior, pela rodagem da novela <CF160>Redenção</CF>, no Jardim do Mar, em São Bernardo, ao lado da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e que deu origem à Cidade da Criança.

A novela Redenção originou também o atual nome de antigo trecho da Estrada São Paulo a Santos, hoje Avenida Redenção, a do Cemitério de Vila Euclides.

Assistam à entrevista do Rodolfo, uma figura humana maravilhosa, a quem o jornalismo muito deve. Feliz a Metodista em ter Rodolfo Bonventti em seus quadros. 

Da glória ao pesadelo

Texto: Rodolfo Bonventti

A tese investiga as razões que levaram a TV Excelsior, canal 9 de São Paulo, inaugurada em 1960, e a primeira a apresentar um profissionalismo que até então não era comum, como, por exemplo, implantar uma grade de programação vertical e outra horizontal na televisão brasileira, a sucumbir dez anos depois e ser esquecida quando se fala hoje da história da nossa TV.

O objetivo é restaurar a trajetória da emissora e analisar em que condições políticas, econômicas e culturais a glória virou um grande pesadelo. Ao contrário das outras emissoras da época, ela não se deixou manipular pelo governo militar e se tornou oposição ao então regime, ao mesmo tempo em que sua direção representava o pensamento econômico nacionalista que se opôs ao liberalismo econômico que ganhava força nos anos 1960.

Esta tese pretende ser uma referência para aqueles que querem conhecer os estudos culturais e históricos do Brasil nos anos 1960, em especial da importância da televisão como um veículo de massa, e como esses movimentos envolveram e interferiram na vida cotidiana brasileira.

Ela também pretende analisar como outra rede de TV, a Globo, apoiada pelos militares e com capital e investimento norte-americanos, se instalou dentro das regras impostas e se tornou exemplo de televisão de ponta no País e referência na história da nossa TV, o que deveria ser de mérito e por justiça o papel da TV Excelsior.

As queridinhas de Getúlio Vargas

Texto: Milton Parron

Dirce e Linda Grandino Batista nasceram em São Paulo e, meninas ainda, fixaram residência no Rio de Janeiro, onde viveram para sempre. O pai, Batista Júnior, era cantor, compositor e um dos maiores ventríloquos do Brasil. Foi ele quem abriu caminho inicialmente para Dircinha, que, embora sendo mais nova, era mais desinibida e um verdadeiro prodígio. 

Cedo ela começou a gravar discos e não havia completado 17 anos quando emplacou seu primeiro e estrondoso sucesso, Periquitinho Verde, para o Carnaval de 1938.

A essa altura sua irmã também já estava enveredando pelo mesmo caminho. Linda e Dircinha Batista, depois de Carmen Miranda, eram as duas cantoras mais requisitadas para shows e programas de rádio na década de 1940 e se tornaram queridinhas do presidente Getúlio Vargas e de uma geração inteira de fãs espalhados pelo Brasil. Ganharam dinheiro e prestígio, e, com a mesma rapidez, perderam tudo. No fim da vida tiveram a ajuda de um artista bem mais jovem, o cantor José Ricardo, que supriu as necessidades financeiras das duas irmãs até para compra de alimentos.

Os sucessos e a história comovente das duas grandes artistas, com o relato de Linda, compõem o pano de fundo do programa Memória deste fim de semana.

Rádio Bandeirantes AM (840) e FM (90,9) – Memória. As irmãs Batista. Produção e apresentação: Milton Parron. Hoje, às 23h, com reprise amanhã, às 5h da madrugada.

Diário há 30 anos

Quinta-feira, 7 de julho de 1988 – ano 31, edição 6798

Manchete – Poluição atinge nível insuportável. O ar está irrespirável no Grande ABC

São Caetano – Criado o Clube dos Lojistas dos bairros Barcelona e Santa Maria. Airton Lauriano eleito o primeiro presidente.

Em 7 de julho de...

1973 – Na melhor de três partidas, a equipe feminina de basquetebol do São Caetano EC vence a da Pirelli e conquista pela quinta vez o Paulista. Jogo disputado em quadra neutra, a do ginásio do Baetão, em São Bernardo, que ficou lotado.

Hoje

Dia Internacional do Cooperativismo

Santos do Dia

Vilibaldo (Inglaterra, Wessel, ano 700 – Alemanha, Eichestat, 7-7-787). Príncipe saxão. 

Bispo de Eichstadt, na Baviera. Acompanhou Bonifácio na evangelização da Germânia. 

Félix de Nantes

Ilídio

Municípios Brasileiros

Celebram seus aniversários em 7 de julho:

No Piauí, Beneditinos

No Rio Grande do Sul, Candelária e Pelotas

Na Bahia, Conceição do Coité

Em Santa Catarina, Corupá

Em Sergipe, Nossa Senhora do Socorro

Fonte: IBGE




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