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Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024

Sem sintonia no discurso mauaense
Por Fábio Martins
12/04/2018 | 07:00
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Braço direito do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), o secretário de Governo, João Gaspar (PCdoB), tem expressado apoio público ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o juiz federal Sérgio Moro decretar a prisão do petista. No período em que Lula estava aquartelado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Gaspar citou, em sua rede social, que “desobediência civil é um tipo de manifestação legalmente aceita contra o regime imposto por um governo opressor, quando um grupo de cidadãos se recusa a obedecer determinadas leis, em forma de protesto, por considerá-las imorais ou injustas”. O texto vem acompanhado de uma foto sua, antiga, no movimento estudantil, e de Lula no prédio do sindicato. Cabe lembrar que no pleito de 2016, quanto Atila se elegeu prefeito, o então deputado estadual criticou duramente Lula ao atrelar a imagem do petista à de Donisete Braga, prefeito do PT na ocasião. “É igual ao ex-presidente Lula, nunca sabe de nada. Agora nós sabemos que o partido em que ele milita é o partido da corrupção e que manchou a história deste País”, disse, à época. Parece que não há sintonia política no Paço.

BASTIDORES

Ouvido no caso
O presidente da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos) e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Paulo Cayres, conhecido como Paulão, foi intimado para depor amanhã no 17º DP, do Ipiranga, na Capital. O sindicalista será indiciado por lesão corporal dolosa grave – assim como o ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, e seu filho, Leandro Eduardo Marinho, ambos petistas –, suspeito de participar das agressões contra o empresário Carlos Alberto Bettoni, nas redondezas do Instituto Lula, em São Paulo. A situação aconteceu logo depois de o juiz Sérgio Moro expedir a prisão do ex-presidente Lula. Há gravações da briga no entorno do instituto. Paulão nega envolvimento no caso.

Reassumiu cadeira
Ex-secretário de Esportes, o vereador de São Bernardo Alex Mognon (PSDB), licenciado até então, reassumiu ontem cargo de vereador, como antecipado pelo Diário. A sessão da semana passada foi, a princípio, a última do tucano Samuel Alves no posto. A situação já era dada como certa, principalmente depois de o tucano comparecer na plenária anterior, logo após a presença de seu pai, o ex-parlamentar Vandir Mognon.

Rede de cabos eleitorais
Numa clara intenção de fortalecer no nome de seu filho Thiago Auricchio (PR) na briga por vaga na Assembleia Legislativa, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), está fazendo uma via-sacra com todos os candidatos a vereador da cidade bem votados, mas que não foram eleitos. Com a medida, o tucano tem buscado montar uma rede de cabos eleitorais para o pupilo.

Bete na liderança
A vereadora andreense Bete Siraque tornou-se a nova líder da bancada do PT no Legislativo, composta por cinco parlamentares, oposição ao governo do prefeito Paulo Serra (PSDB). O posto era até então ocupado por Alemão Duarte, que em sua despedida da função rasgou elogios à correligionária e também direcionou palavras elogiosas ao presidente da Câmara, Almir Cicote (Avante), e até ao líder do governo na Câmara, o tucano Pedrinho Botaro.  




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