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Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024

Convênios são obrigados a oferecer vacinas?
Por Idec
01/02/2018 | 07:13
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Tomar vacina é uma tarefa razoavelmente simples. É só ir ao posto de Saúde mais próximo da sua casa com a carteirinha, e você já sai imunizado. Contudo, em épocas de surto e de campanhas de vacinação, por exemplo, muitas pessoas correm para ser vacinadas e, com isso, as filas ficam enormes e, a espera, demorada.

Em situações como essa, quem possui um plano de saúde provavelmente já se questionou se a operadora não deveria oferecer vacina a seus usuários, que não ficariam dependentes do sistema público.

Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o sistema de imunização não faz parte do rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde, ou seja, os convênios podem escolher se oferecem ou não o serviço.

Para saber se o seu plano cobre a aplicação de vacinas na rede particular, você pode olhar o seu contrato ou ligar para a sua operadora. Caso ela não ofereça esse serviço e mesmo assim você queira se vacinar em clínicas privadas, a aplicação provavelmente será cobrada.

Vale lembrar que caso haja suspeitas, ou seja confirmado o contágio por qualquer doença, os planos de saúde de segmentação médico-hospitalar devem cobrir consultas, atendimentos de emergência, internações hospitalares e outros exames necessários ao tratamento solicitado pelo médico.

No Brasil, a imunização da população é uma tarefa do SUS (Sistema Único de Saúde), que planeja e executa estratégias de elaboração, implantação e implementação dos programas de vacinação.

A ANS afirma que a adoção desse sistema centralizado é importante pelas particularidades de cada região do País, pela dinâmica da migração dos fatores de risco, pela complexidade do processo de aquisição ou importação de insumos, bem como por sua fragilidade, que dificulta a estocagem de vacinas para fins comerciais.

O Programa Nacional de Imunizações brasileiro é referência mundial. De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de 300 milhões de doses anuais distribuídas em vacinas, soros e imunoglobulinas. As medidas adotadas no País contribuíram, por exemplo, com a erradicação da varíola e da poliomielite, além da redução dos casos e mortes derivadas do sarampo, da rubéola e do tétano.

Embora a maioria das pessoas acredite que a vacinação seja apenas para crianças, todas as faixas etárias devem se preocupar com elas. Acompanhe o calendário de vacinação no site do Ministério da Saúde e mantenha sua carteira de vacinação atualizada.
 




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