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HPV: vacine-se contra o preconceito
Do Diário do Grande ABC
22/01/2020 | 09:31
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Preconceito, falta de incentivo e educação sexual precária são fatores que interferem na imunização contra o HPV (papilomavírus humano) em crianças, adolescentes e mulheres no País. O papilomavírus humano é doença sexualmente transmissível, que afeta indivíduos dos sexos masculino e feminino, da infância à fase adulta.


O principal sintoma dessa doença é o surgimento de várias pequenas verrugas na região íntima, que geralmente se acumulam muito perto uma das outras, formando espécie de ‘crosta’. Por isso, toda atenção é válida. As verrugas – ou bolinhas, como são chamadas muitas vezes – podem surgir nas mãos, coxas, boca, podendo ser confundidas com sinal ou doença de pele. A infecção pelo HPV pode provocar doenças graves, como lesões na vagina, pênis, ânus e o câncer de colo do útero. Por se tratar de vírus, não há tratamento específico. O que é feito, na maioria dos casos, é o tratamento das verrugas de forma individualizada. Para o procedimento são utilizados o laser, a eletrocauterização, o ácido tricloroacético e medicamentos para reforçar o sistema imunológico do paciente.


O SUS (Sistema Único de Saúde) indica a vacinação para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14. Para os portadores do vírus HIV, a faixa etária é maior, vai de 9 a 26 anos, e o programa vacinal é de três doses, contendo intervalos de zer, dois e seis meses. Vale lembrar que a vacina é gratuita nos postos de saúde, podendo ser facilmente encontrada.


Segundo o Ministério da Saúde, apenas 22% dos meninos na faixa etária indicada tomaram a segunda dose. Entre as meninas, 51%. Outra preocupação do Ministério da Saúde em relação à vacina é que a imunização entre as meninas é muito maior do que entre os meninos.


O preconceito é o fator responsável para que não haja interesse na vacinação e, na maioria dos casos, oriundo dos pais. Muitos pensam que ao falar do assunto podem despertar nas crianças interesse sexual que não é bem-vindo na idade prevista para a vacinação.


O HPV na mulher – oito entre dez mulheres sexualmente ativas contraem pelo menos um tipo de papilomavírus ao longo da vida. O Ministério da Saúde registra 137 mil novos caso no País a cada ano. Hoje o desenvolvimento da doença é responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero. O mais importante é que o HPV pode ser prevenido, porém, o preconceito em relação à doença não pode ser maior que o tratamento.

Portanto, informe-se, vacine-se e converse com seus filhos. O papel dos pais na educação e prevenção de doenças sexuais é fundamental.

Juliane Gomes é médica infectologista do HSANP, centro hospitalar da Zona Norte de São Paulo.

Frente
Vem de novo à tona que a Prefeitura de Ribeirão Pires não pagará os dias das 50 pessoas que iriam trabalhar no projeto frente de trabalho, só os R$ 20 referentes ao vale-transporte (Política, ontem). Isso me deixa indignado! Segundo a Constituição, a Prefeitura é obrigada a pagar os dias trabalhados mesmo com o contrato terminado. Espero que por ser ano eleitoral a também Prefeitura de São Caetano não contrate logo nós, os 443 aprovados pelo projeto Mais Oportunidades. Até agora somente 57 pessoas foram contratadas pelo Paço são-caetanense.
Fernando Zucatelli
São Caetano

Democracia tem preço
Não tenho especialidade em segurança, porém, acho que a violência policial nos protestos dos últimos dias na Capital paulista foi desmedida. Manifestantes nas ruas podem se transformar em ameaça ao poder e às pretensões políticas futuras? Nas ditaduras a repressão a opositores produz episódios sangrentos. O protesto em questão foi organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) contra o descabido reajuste da tarifa do transporte municipal em R$ 0,10, de R$ 4,30 para R$ 4,40. Mesma temática de junho de 2013, que resultou na revogação do aumento da passagem e despertou a consciência da sociedade para a importância da participação popular na democracia, o que mais tarde foi reforçado com o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Esse será o medo das autoridades paulistanas?
Turíbio Liberatto
São Caetano

Pátria amada?
Verdadeira horda de ‘ratos’ tomou de assalto a Avenida Paulista em arrastão em plena luz do dia, roubando tudo que via pela frente, sendo que apenas quatro deles foram capturados e levados à delegacia, onde tinham contra si as filmagens, testemunhas, denúncias das vítimas e certamente a própria confissão do crime. Mesmo assim, os quatro degenerados já estão leves, livres e soltos por aí, certamente praticando outras barbaridades. Enquanto isso, marcação cerrada contra aqueles pobres e honestos batalhadores que tentam ganhar a vida vendendo suas miudezas nas ruas e nos transportes públicos, mas que invariavelmente as mercadorias são apreendidas, os donos, espancados e até presos. Que País é este? Que Justiça é esta?
Maria E. Amaral
Capital

Falas
O Brasil é uma piada! Jamais será País sério e correto. Rodrigo Alvim falou asneira e todos ‘caíram de pau’, até Marcelo Freixo, que adora black blocs, e nada faz ou fez contra violência no Rio, onde a vida está pela hora da morte. Mas deveria-se fazer o mesmo auê em relação ao que o petista Marcelo D2 falou em relação a quem é de direita, que deveria ser marcado por ‘faca no rosto com uma suástica’. É lamentável ver gente que se diz do povo e faz música para o povo espalhar ódio. Ainda se acha cheio dos direitos, porque, agora, é milionário. Cadê Freixo, Glauber e Erundina – há um século em Brasília se dando bem –, Ivan Valente, Haddad e Gleisi, que adora criticar quem não é petista? O Brasil merece! Afinal, milionários em geral no Brasil adoram marketing, mas sair da mesmice dá trabalho. Esse é mais um dos petistas que espalham desde sempre o famoso ‘nós e eles’.
Antônio J. G. Marques
Rio de Janeiro

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