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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
Escape da bolha econômica em 2020
Do Diário do Grande ABC
03/01/2020 | 09:33
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Desde o início deste ano, economistas ensaiam e proferem manifestações preocupadas com a possibilidade de crise em 2020. Os números ruins apresentados pelas economias chinesa e europeia e a incipiente guerra tecnológica dos Estados Unidos com a China ligaram o sinal amarelo, e a atenção dos empreendedores, neste momento, deve ser redobrada. Neste cenário, é fundamental que os empreendedores já comecem a se preparar.


Em horizonte em que as especulações se confirmem, uma das armas mais efetivas para proteger a empresa
da falência será o marketing. Saber como elaborar estratégia para o ambiente de crise pode manter o estabelecimento de pé. Portanto, quem conseguir enxergar as oportunidades estará na frente dos concorrentes. Isso se consolida, pois, primordialmente, o marketing, por si, é sempre recurso para antecipar demandas.


Por meio dele se tem previsibilidade maior do que irá acontecer com determinados produtos, ambientes e mercados. Além de encontrar o público certo para o momento certo, o marketing permite definir perspectivas, antecipar tendências e riscos. Dessa forma, otimizar a demanda se consolida como uma das principais forças para reduzir custos desnecessários em momentos de conturbação. Com esse maior entendimento do público, abre-se caminho para prever a procura e aumentar a retenção dos clientes.


Sabendo que os próximos meses podem ser mais competitivos e com menos dinheiro disponível, ações desse tipo fazem empreendimentos prosperarem mesmo em águas turbulentas. O foco do marketing passa, então, por aumentar o ‘tempo de vida’ do cliente no seu negócio. Além de vender o produto, o objetivo deve ser fazer com que os clientes se relacionem e consumam a marca. Em conjunto com técnicas de BI (Business Intelligence – inteligência de negócios), é possível mapear os melhores perfis de clientes para descobrir quais são aqueles para quem se pode oferecer novas soluções e quais são as as estratégias mais eficientes para investir em novas aquisições.


Por meio dessa análise, fica mais claro suas necessidades e desejos individuais. Assim, baixa-se o custo por aquisição de cliente e se desenha a fórmula para sair na frente quando a crise finalmente chegar. Seja com ações de relacionamento, promoções especiais ou até geração de conteúdo de marca.


Com a reunião dos dados corretos e a avaliação crítica dos compradores usando BI, é possível saber como se preparar e transformar números e riscos em ações práticas. Fortalece-se o lastro do cliente, aumenta a capacidade da empresa de adquirir novos usuários e ela sai na frente dos concorrentes por meio da ciência do marketing.

Dener Lippert é CEO da V4 Company.

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Aliança Cultural Brasil-Japão; Equipe do Espaço As Meninas Feiras e Eventos; Cristina Pupo; Míriam Vertamatti e Família; Jefferson Ap. M. Ferreira; Thiago de Campos Damasceno; Edilson Silva; Leandro Aureliano Timóteo; Dartkey Brazil; Geovanny Gonzabay de Los Santos; Davi Lucca de Campos; Oscar Berlato Galinha; Guilherme Dorta de Carvalho; Jeferson Souza e Silva; Ruben Moreira; Deta Moreira; Marco Antonio Villatoro; Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas); Grupo Storm; Iara Cardoso; Iemi – Inteligência de Mercado; Clia Brasil; Sesc Guarulhos; Conceição Evaristo; deputado federal Arnaldo Jardim; Newsware Agência de Comunicação; Lily Romero; Equipe Agência do Rádio Brasileiro; Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa Santo André; Pedro Alcântara F. Pinto.

Resposta
Sobre a carta do leitor Wilson Roberto Gazarotto neste Diário (Asfalto, ontem), o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) informa que as ligações de água em Santo André são de responsabilidade da Sabesp desde o dia 11 de setembro de 2019.
Semasa

Guerra Fria
Historiadores do futuro irão dizer que a ‘guerra fria’ começou em 2019. No último ano, as tensões entre Trump e Xi Jimping se agravaram, China e Estados Unidos abriram novo capítulo de hostilidades, que não parece estar perto do fim. Essa análise é do historiador escocês Nail Ferguson, em artigo para o jornal The Times. Tudo indica que o Brasil também está na mira dessa ‘guerra fria’ tramada pelos países mais desenvolvidos. Haja vista, mencionado por eles, que, durante os governos anteriores, nossa Amazônia estava maravilhosa e intacta, e com a vitória do presidente Jair Bolsonaro ela está pegando fogo até no Rio Amazonas. Será que o interesse desses países é mesmo preservar a Amazônia ou estão fazendo ‘guerra fria’ de olho na riqueza mineral e flora existentes?
Benone Augusto de Paiva
Capital

Editorial
Acrescentando ao seu Editorial ‘Promessas para 2020’ (Opinião, dia 1º), gostaria que o Grande ABC fosse tratado com mais respeito e carinho pelos governantes municipais, estadual e federal. Esta região já deu, dá e gera muitas riquezas para o nosso País, para o Estado e para a própria região e neste momento em que está precisando de investimentos em infraestrutura, transportes, logística, fica sendo renegada, rejeitada, enganada. Será que é pela fraqueza e falta de negociação dos governantes municipais, que não exigem respeito nem nada para a região? Afinal, estamos na segunda década do século XXI e estamos mendigando melhorias como se fosse na época do coronelismo?
Alberto Utida
Capital

Saldo em queda
Pelo segundo ano consecutivo o saldo da balança comercial decepciona. Os piores resultados vieram das vendas de produtos manufaturados, como automóveis, veículos de carga, autopeças, plataformas de petróleo etc. Também nos produtos semimanufaturados houve queda de vendas. É bom esclarecer que, no ano passado, houve queda nas exportações de US$ 5,2 bilhões, para Argentina, já que esse país vizinho vive grave crise econômica. Já nos resultados dos produtos agrícolas, em razão da crise da febre suína na China, houve expressivo recuo de US$ 6,727 bilhões nas vendas de soja com relação a 2018. Porém, é imperioso também que o presidente Jair Bolsonaro deixe de promover contenciosos diplomáticos com os nossos tradicionais parceiros comerciais a fim de evitar mais prejuízos na balança comercial, já que o exercício da boa e indispensável diplomacia de um governo promove negócios e mais empregos.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

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