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Na televisão, Skaf volta a rejeitar palanque a Dilma

Mesmo sob pressão de Temer, peemedebista reafirmou, no SPTV, ser adversário de petistas

Por Júnior Carvalho
Especial para o Diário
20/08/2014 | 06:53
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Candidato do PMDB ao governo de São Paulo, o presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, voltou a escancarar receio em abrir espaço em seu palanque para a presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT). Em entrevista ao SPTV, da Rede Globo, ontem à noite, o peemedebista reforçou discurso de que é “adversário do PT e do PSDB”.

Questionado sobre se estaria com Dilma numa mesma atividade eleitoral em São Paulo, Skaf foi objetivo: “Eu não estarei no palanque do PT nem o PT estará no meu palanque”, assegurou o peemedebista, que novamente ignorou a orientação da alta cúpula do PMDB em amenizar o tom de rejeição à presidente – o atual vice-presidente da República, Michel Temer, é principal liderança do partido e foi mantido como companheiro de chapa de Dilma.

Ao Diário, Temer assegurou que Skaf abrirá palanque à petista. A legenda organizará atividade no dia 30, na cidade de Jales, no Interior. Segundo o vice-presidente do País, se Skaf não for ao ato, “perderá o PMDB”.

Skaf também foi questionado sobre alianças que costurou com outros quatro partidos (Pros, PDT, PP e PSD) para garantir maior fatia no tempo de propaganda eleitoral na televisão: cinco minutos e 58 segundos, ante quatro minutos e 51 segundos do governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), e quatro minutos e 22 segundos de Alexandre Padilha (PT). “Não loteei o governo. Apesar de ter a maior coligação, não prometi cargos a ninguém”, argumentou Skaf, que tentou explicar apoios que recebeu do deputado federal Paulo Maluf (PP) e do ex-prefeito da Capital Gilberto Kassab (PSD). “Maluf não está me apoiando, só o PP”, concluiu. 




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