Os dois tiveram uma reunião que durou cerca de 20 minutos. Segundo Luiz Henrique, Renan "não disse nem que era candidato nem que não era", mas afirmou que gostaria que o PMDB tivesse apenas um candidato e que o assunto fosse discutido dentro da bancada.
O senador catarinense disse que essa também era sua vontade e, por isso, estava pedindo o apoio do atual presidente. Ele contou ainda ter lembrado Renan que, em 2013, desistiu de ser candidato após um "apelo" do correligionário e esperava ser retribuído desta vez.
"Atendi ao apelo dele e retirei minha candidatura (em 2013). Então, agora vim fazer um apelo para que ele construa minha candidatura dentro do PMDB", afirmou após deixar a residência oficial da presidência do Senado, no Lago Sul, em Brasília.
Apesar de estar se movimentando nos bastidores, Renan ainda não oficializou a sua candidatura à reeleição. A princípio, isso aconteceria somente no sábado, um dia antes da eleição dos membros da Mesa. A estratégia de ficar longe dos holofotes estava sendo colocada em prática por Renan para evitar desgastes. O receio do peemedebista era virar alvo de críticas após ter o seu nome envolvido no esquema de corrupção Petrobras investigado pela operação Lava Jato.
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