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Palavra do Leitor
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Regulamentações ao mercado financeiro
Do Diário do Grande ABC
03/02/2020 | 09:38
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A solidez é condição para o bom funcionamento da economia e, para que o sistema financeiro seja eficiente, é necessário que ele contemple arranjos e inovações que surgem a partir do uso intensivo de tecnologia. É notório que fintechs chegaram para revolucionar o mercado financeiro e, em especial, vêm promovendo transformações no sistema de pagamento.


Antenado às movimentações, o BC (Banco Central) do Brasil já entendeu o papel e a importância das fintechs, tanto que elas estão regulamentadas desde abril de 2018 pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) por meio das resoluções 4.656 e 4.657. Assim, para entrar em operação, fintechs de crédito devem solicitar autorização ao BC para operar como SCD (Sociedade de Crédito Direto) – caracterizada pela realização de operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios – ou SEP (Sociedade de Empréstimo entre Pessoas), que realiza operações de crédito entre pessoas, conhecidas no mercado como peer-to-peer lending.


Instituições que são regulamentadas possuem regras e normas que as ajudam a se organizar, tornarem-se mais eficientes e seguras. Essas empresas são olhadas não só pelo mercado, mas também pelo órgão regulador. O BC levanta, por exemplo, informações sobre os proprietários e exige comprovações acerca da origem e da movimentação financeira de recursos utilizados no empreendimento pelos controladores. Com isso, o órgão verifica se há compatibilidade entre o porte do negócio e sua capacidade econômico-financeira, natureza e objetivo.


Todos esses fatores trazem mais confiança para clientes, e é por isso que somos entusiastas de regulamentações que garantam o bom funcionamento do mercado. Com o objetivo de melhorar ainda mais o nosso sistema, o BC promoveu, em novembro, seminário internacional para fazer intercâmbio de experiências em supervisão de instituições de pagamento.


O fato é que, durante esses eventos e visitas técnicas do BC às empresas do setor financeiro, é possível entender o negócio de cada uma delas e ajudá-las a se alinharem às demandas do órgão e do mercado. Isso garante competição saudável e a variedade de players que faz do Brasil um dos mercados financeiros mais avançados do mundo.


É importante destacar ainda que empresas de soluções de meios de pagamentos têm papel importante em contribuir para o processo de regulamentação. Para isso, a empresa precisa abrir as portas, permitir-se avaliar e ajustar pontos necessários, apoiada por bom relacionamento com o BC. Com regulamentação clara e disposição entre as partes, mercado, empresas e órgãos reguladores consolidam forças e só têm a evoluir.

Marcelo D’Alfonso é COO da empresa Wirecard Brasil.

Regina Duarte
Bolsonaro não cansa de se rodear de pessoas despreparadas para ajudá-lo a afundar cada vez mais o Brasil. Desta feita é a atriz Regina Duarte (Política, dia 30). É notório que essa senhora não tem o menor conhecimento para gerir a Secretaria da Cultura, que tem orçamento de R$ 2,25 bilhões. E olha que ela assume no lugar do igualmente despreparado Rodrigo Alvim, o fã do nazismo. Essa atriz, que não é lá essas coisas, tem uma empresa, de nome A Vida é Sonho Produções Artísticas, que deve R$ 319,6 mil à própria secretaria que irá assumir, por irregularidades na Lei Rouanet, que a havia favorecido em uma peça de teatro (Coração Bazar), em 2018. O que acham que irá acontecer? Bolsonaro brinca com o povo. Absolutamente sem conhecimento de nada!
Igor Evangelista
Mauá


Meia-entrada
<EM>Era só o que faltava! Morro e não vejo de tudo! Sertanejos visitaram Bolsonaro e o homenagearam por ‘feitos notáveis’. Quais, caras-pálidas? E também que ‘é governo que trabalha em prol do povo’. Sem dúvida não acompanham o noticiário diário. Se eu já não gostava de sertanejo, imagine agora. Para piorar ainda mais pediram ao presidente o fim da meia-entrada em eventos culturais e alteração na ‘regulamentação dos direitos autorais’. Essa é questão muito simples de ser resolvida: ninguém mais vai a shows desse pessoalzinho, que, além de brega, se acha a última bolacha do pacote. Absurdo é ter de pagar para ver ou ouvir esses sertanejos. Eles e os que ‘cantam’ funk é que deveriam nos pagar por ter de suportá-los.
Agostinho Maola
Mauá

Na Vila Luzita
Concordo com o leitor Sérgio Rivaldo Lembo (Dom Pedro I, ontem). E acrescento: na parte dessa via na Vila Luzita é difícil distinguir o que é rua do que é calçada, isso porque comerciantes usam passeio como extensão do comércio, camelôs estendem produtos para venda, há carros embaixo de placa de proibido estacionar, cavaletes, cartazes, carrinhos – de pipoca, cachorro-quente, batata frita –, enfim, são várias as irregularidades. Fora o lixo espalhado por todos os lugares. Não precisa muito para tornar a via transitável, bastam um pouco mais de educação das pessoas e fiscalização por parte da Prefeitura. Será que é pedir muito?
Mário Campos
Santo André

Linha 18 – 1
Quero aqui parabenizar os defensores e também os que votaram em João Doria – os que moram no Grande ABC, mas têm título eleitoral em São Paulo. Porque esse senhor simplesmente ignora a região. É de uma inércia absurda quando os assuntos referem-se aos municípios que compõem o Grande ABC. Antes havia dado ‘de ombros’ para o clamor da população da região, que pedia o Metrô, e forçou-nos a aceitar esse tal de BRT, que nada mais é do que trólebus com outro nome. Agora, mais uma vez, adia o início das obras da Linha 18, que seria grande avanço para a região e que beneficiaria sobremaneira os moradores daqui (Política, dia 29). É bom que todos se lembrem deste senhor e de seu maior apoiador, um certo prefeito que adora aparecer.
Vânia Togado Viegas
São Bernardo

Linha 18 – 2
Mais uma vez temos de ler neste Diário o pouco caso do governo do Estado em relação à Linha 18, que deveria ser de ligação do Grande ABC com a Capital (Política, dia 29). Desta vez o governador atrasa em mais seis meses para apenas divulgar os estudos para construção. É muita falta de compromisso com a região! Por que Doria não abre o jogo e diz que essa linha nunca vai sair do papel? Por que tanta mentira? A quem interessa esse joguinho? Outra coisa: se ele não mora nem anda por essas paragens, por que decidiu sozinho por BRT ao invés de monotrilho? Voltamos aos tempos de imposição? Se é para termos BRT, que não tenhamos nada! Ninguém aqui no Grande ABC quer BRT. Doria, tenha dignidade e diga a verdade em relação a essa linha. Já deu. Chega! E leve para outro lugar o BRT. É todo seu! Nós, das sete cidades, doamos para você. E nunca mais apareça por aqui!
Odivani Magalhães
São Bernardo

Faz arminha!
Atualmente há 2 milhões de pessoas nas filas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e 500 mil sem conseguir o Bolsa Família. Nos governos de Lula e Dilma a espera era quase inexistente, porque esse pessoal era prioridade. Faz arminha com a mão, faz.
Irênio Tavares
Mauá

Shopping trem
Concordo com o leitor Márcio Ednaldo Tombola (Desemprego – 2, dia 26), que sugere que a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ofereça cursos para qualificar vendedores ambulantes que trabalham dentro dos vagões oferecendo mercadorias aos passageiros. Também considero cruel que a fiscalização apenas tire as mercadorias dos portadores, que são sua fonte de renda. O ideal seriam a legalização e o regulamento das vendas dentro dos trens. Foram os próprios vendedores que deram o nome de ‘shopping trem’, pois oferecem os mais variados tipos de produtos, informando que tudo é mais barato do que o vendido em lojas e mercados. Produtos, quase tudo por R$ 5, são pomadas para dores nas pernas, carregadores e fones para celular, carteiras de couro e até livros de autoajuda. Alguns vendedores até aceitam pagamento por cartão de crédito ou débito. Há também produtos mais baratos, como balas, dropes e doces a R$ 1. Essas atividades ocorrem nos trens da linha entre Rio Grande da Serra e o Brás. Durante o trajeto de ida e volta, eles vão trocando de trens e vagões.
Hildebrando Pafundi
São Caetano

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