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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Ameaças que rondam nosso cotidiano
Por Do Diário do Grande ABC
31/01/2020 | 23:59
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Então chegou aquele fim de semana ou feriado tão esperado e, enquanto espera pelo embarque, o viajante compartilha o status nas redes sociais, revisa a reserva do hotel e verifica o saldo da conta-corrente.

Até aí tudo bem, não fosse o fato de estar conectado a rede sem fio pública sem proteção alguma. Utilizar a rede sem fio do hotel também apresenta riscos relacionados a redes inseguras, armazenamento de dados pessoais sem as devidas proteções. O tipo de dado processado pelo hotel e a fragilidade da infraestrutura tornam esse segmento alvo cada vez mais frequente de ações criminosas. O cenário se torna ainda pior porque o celular ou notebook do usuário não conta com nenhum controle de segurança.

Nosso viajante agora é candidato a ser vítima de roubo de credenciais de acesso e pode ter seu perfil nas redes sociais ou sua conta no banco comprometidos, além dos riscos relacionados à exposição de informações pessoais e, também, corporativas.

Evitar a conexão em redes desconhecidas e utilizar mecanismos de proteção e identificação de ameaças são práticas recomendadas para reduzir os riscos mencionados. Contudo, isso não é o bastante para que estejamos seguros. Recentemente, jogos com desafios suicidas se popularizaram na internet e os seus usuários são quase sempre crianças e adolescentes. O jogo Baleia Azul e o desafio denominado Momo – referência à ‘mulher-pássaro’, uma escultura exibida pelo museu Vanilla Gallery, em Tóquio, no Japão – propõem série de atividades perigosas aos usuários, enviadas pelo YouTube e WhatsApp.

O ápice desses jogos é marcado pelo incentivo ao suicídio. Para alcançar esse desfecho, o criador do Baleia Azul – Philip Budeikin, preso na Rússia em 2016 – explorava quadros de depressão, atacava a autoestima dos usuários e apresentava a morte como forma de obter liberdade do sofrimento.

Já no caso da Momo, as ‘tarefas’ eram enviadas aos usuários via WhatsApp ou YouTube e, no ápice do jogo, a vítima é incentivada a cometer suicídio. Na América Latina casos de suicídio de adolescentes na Argentina, no México e no Brasil estão, supostamente, relacionados a ele.

Para reduzir a exposição às ameaças mencionadas neste texto, devemos educar crianças, jovens e adultos, inclusive os colaboradores e executivos de nossas empresas, para usufruir do melhor que oferece sociedade na qual os espaços físico e cibernético estão integrados, sem abrir mão de postura responsável e segura, seja na escola, nos momentos de ócio e lazer ou no trabalho.

Leonardo Lemes é diretor de segurança cibernética da integradora de soluções e serviços de TI Service IT.

PALAVRA DO LEITOR

Sócio-torcedor
Gostaria que a diretoria do Ramalhão se posicionasse a respeito dos planos de sócio-torcedor, tanto para o individual como para o das torcidas organizadas, onde você adquire o plano e, estando aprovado, emite carteirinha provisória para ter acesso aos jogos do Santo André como mandante. Só que, segundo o programa apresentado, o sócio tem exclusividade no acesso ao estádio, conforme está escrito, não tendo que pegar fila para compra do ingresso, que sempre ocorre nos jogos. Mas infelizmente não é isso o que ocorreu no jogo do dia 29, à tarde. Muitos que já estão com o sócio comprado, ao chegarem na catraca, foram informados de que teriam de fazer a troca junto à bilheteria, tendo que pegar enorme fila no local. Vamos rever esses conceitos, porque com essas atitudes o torcedor desanima de ir ao estádio.
Fernando Cesar Toribio
Santo André

Não é plana!
Sabendo tudo que se sabe hoje, não é difícil concluir como foi que o planeta Terra vagou são e salvo por bilhões de anos através da nossa galáxia e se tornou o mais belo entre todos os seus monstruosos e inabitáveis vizinhos. O segredo? Autorreciclagem. Mas tudo isso foi antes do advento do bicho-homem, que desde seu surgimento só contribuiu para a destruição desse ‘planetinha’, que é o seu único e insubstituível lar neste vasto universo. O fato é que, em contagem astronômica, estamos a segundos do fim. Vem aí nosso próprio Big Bang. Quem viver, verá. Ou não!
Luís F. Amaral
Laguna (SC)

[Cálculos
Leio todas as manhãs esta Palavra do Leitor. E sempre respeitei o ponto de vista de todos. Todavia, a carta da missivista Maria E. Amaral, da Capital (Enganar quem?, dia 28), despertou-me atenção e fez com que, respeitosamente, discordasse da autora, que faz crítica ao fato de serem gerados, em 2019, 640 mil novos empregos (Economia, dia 25). Acho que a leitora deveria fazer alguns cálculos. Se no ano passado não tivessem gerado 644 mil novos empregos, o número de desempregados por ela citado seria de 13,644 milhões de pessoas. Mas, pensando positivamente, com a criação desses novos empregos e deduzindo do número de desempregados mencionado pela leitora, ao invés dos 13 milhões de desempregados teríamos hoje 12,356 milhões. São mais de 600 mil cidadãos trabalhando com carteira assinada e conseguindo reforçar a receita para o sustento de suas famílias. E se no ano passado não tivéssemos esse número de pessoas empregadas? E se as estatísticas constatassem o contrário, com mais de 600 mil pessoas desempregadas.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Quanto mais mexe...
De acordo com volumosas e isentas reportagens divulgadas nos órgãos de comunicação nacional e internacionalmente, as irregularidades havidas no âmbito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) são tão notórias que saltam aos olhos até mesmo daquele cidadão menos atento e só não vê quem não quer. O fato é que, se a ‘coisa’ toda vier à luz, haja espaço para acomodar o batalhão de figurões que deverão ser ‘internados’ na Superintendência da Polícia Federal!
Maria E. Amaral
Capital


Pobreza
O Maranhão (capitania hereditária dos Sarney) é o Estado com a maior pobreza do Brasil, políticos mais ricos e responsáveis pela administração pública da pior qualidade do País. Para a infelicidade dos maranhenses, a dinastia Sarney escravizou o seu povo por mais de meio século e, na continuação, para não deixar a peteca cair, foi-lhe herdado o atual governador, Flávio Dino, apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva, especialista em aumentar a pobreza na sua gestão. Há esperança de melhores dias? Só quando os maranhenses eliminarem os maus políticos e acertarem nas escolhas dos governantes.
Benone Augusto de Paiva
Capital 




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