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Rota 2030: O que muda no setor?
Do dgabc.com.br
04/11/2018 | 12:28
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 Com o fim do Inovar-Auto em 2017, o Rota 2030 foi concebido com a diretriz de buscar a modernização da frota brasileira e atender exigências internacionais, às quais não eram consideradas pelo antigo programa, criado no governo Dilma Rousseff. O novo projeto visa estabelecer regras para os veículos produzidos e comercializados no Brasil nos próximos 15 anos, bem como os investimentos necessários para melhorar toda a cadeia automotiva do Brasil, definição de metas de eficiência energética, itens de segurança que se tornarão obrigatórios e novas tecnologias a serem aplicadas nos veículos.
Dividido em três fases, o período de 2018 a 2022 contempla iniciativas onde o governo deverá alcançar meta de 12% de avanços em eficiência energética nos veículos do dia a dia e comerciais leves. A proposta seria média de 1,62 mj/km (megajoule por quilômetro) emitidos por carros de passeio. Porém, dentre as muitas vertentes do setor automotivo que o Rota 2030 deverá impactar, gostaria de me ater ao que muda (ou não) para o segmento de autopeças. De maneira geral, o programa tem preocupações de fortalecer o desenvolvimento do setor de autopeças, por meio de incentivos como a capacitação da cadeia de fornecedores, realizada em parcerias com as iniciativas privada e pública. Além disso, podemos esperar esforço no sentido de simplificar nosso sistema tributário, algo moroso e que acaba impactando negativamente o caixa dos empreendedores do setor.
Outro ponto que devemos considerar é que o programa Rota 2030 estabelece ações que nos levam a patamar competitivo global, o que nos possibilita pensar em estratégia ampla que nos move, de fato, a entrar no hall de fabricantes e revendedores de autopeças globais, com representatividade em países estratégicos. Por fim, não podemos ignorar o que o futuro nos reserva. Com o rápido avanço de soluções tecnológicas no setor automotivo, o de autopeças será impactado. A busca por eficiência energética impulsionará a produção de veículos elétricos e suas baterias, materiais estruturais de menor peso, além disso, os novos equipamentos obrigatórios de segurança introduzirão nova gama de peças e acessórios, entre outras demandas que deverão representar importantes mudanças e necessidade de adaptação por parte de toda a cadeia de suprimentos e profissionais do setor.
Vemos essa tendência fortalecida pela crescente busca do consumo sustentável, principalmente por grande parcela da população mundial mais jovem. Portanto, você, empreendedor do setor de autopeças brasileiro, deve estar atento à evolução do Rota 2030. Dessa forma, conseguirá acompanhar as mudanças e buscar vantagens competitivas nesse novo mercado.

Alexandre Ponciano é diretor comercial da empresa Solera Holding Inc.

Palavra do Leitor
Contrassenso – 1
Acho que vereadores de Santo André e demais municípios do Grande ABC e do resto do Brasil que pretendem aumentar o número de cadeiras nas Câmaras estão totalmente na contramão dos que desejam Nação mais justa e com dignidade para a população em geral (Política, dia 2). Portanto, como o povo acordou, é só esperar as próximas eleições e fazer a renovação que se faz necessária, para vivermos em País com mais hombridade, honestidade e respeito.

Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá

Contrassenso – 2
Ao ler este Diário tomei um susto: vereadores e a classe política de Santo André voltam a discutir o aumento no número de cadeiras na Câmara (Política, dia 2). É um escárnio. Passamos por processo eleitoral no qual nós, eleitores, demos o recado claro: ‘não’ aos privilégios, ‘não’ ao jeitinho brasileiro, ‘não’ às mordomias políticas, ‘não’ à velha forma de conduzir os governos. E Santo André quer dar passos para trás? É bom nós, eleitores, anotarmos bem o nome dos que se posicionarem a favor de mais vereadores e dar o recado nas urnas, assim como foi feito na eleição deste ano. Santo André tem preocupações mais urgentes do que contar com mais seis vereadores.

Mirian Alves Barbosa Reis
Santo André

Sempre ‘indeferido’
Fiz a reciclagem após ter CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa e não dirigi, pois, como ninguém fiscaliza os órgãos julgadores de recursos em São Bernardo, abusos aumentam cada vez mais. Recebi correspondência dizendo que minha CNH estava cassada muito tempo depois. Multa muito duvidosa, sem qualquer foto ou abordagem. Só tinha direito a recorrer a duas instâncias e, claro, indeferido. Liguei para a Jari, onde fui informado de que não valia extrato de telefonia móvel meu nem de minha mulher, pois confiava no pessoal que multava e que ‘eles não erram’! E o Contran é claro: quando o correio extravia a notificação ou multa, deve-se dar novamente à pessoa o direito de ‘apresentar o real condutor’, o que a Jari de São Bernardo não segue.

Aguinaldo Parreira
São Bernardo

Coincidências
Em 2016 o juiz federal Sérgio Moro havia dito que ‘jamais entraria para a política’. Depois disso, autorizou conduções coercitivas ilegais, condenou sem nenhuma prova, vazou trechos de delação para gerar fato político e posou para fotos ao lado de alvos da Operação Lava Jato, que comandava. Agora, trata de participação no governo do fascista e vai ser ministro da Justiça. Se isso não é agir politicamente não sei o que é, então. As coisas começam a se encaixar. Está ficando bem claro todo o esquema. Pior cego é o que não quer enxergar.

João Arcanjo de Lima
São Caetano




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