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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Política no meio corporativo
Do Diário do Grande ABC
27/10/2018 | 12:37
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Em época de eleição é normal ouvir alguns burburinhos com viés partidário por aí. A opinião pública de alguns eleitores acaba virando bombardeio de informações para aqueles que nada sabem de política. Mas ficam alguns questionamentos por parte das empresas, elas também devem se posicionar politicamente? Como fazer isso sem comprometer a reputação de sua companhia e, com isso, evitar a crise de imagem? Devemos considerar que, hoje, o público tem se relacionado com empresas mais pelos seus aspectos ideológicos e as causas que elas apoiam do que pelos seus produtos em si, por isso, o posicionamento da empresa deve vir de forma transparente e respeitosa, sem manifestar-se pelo partido, mas sim pelas causas.

Caso contrário, o resultado pode vir como via de mão dupla, por um lado a empresa ganha apoio de pessoas reforçando positivamente a sua reputação e, por outro, pode ser alvo de críticas daquelas que não aceitam o seu posicionamento, podendo causar crise de imagem. Acontecimento recente envolveu executivos da agência África. Após o primeiro turno das eleições, o diretor de atendimento José Boralli fez crítica aos nordestinos em sua rede social pelo fato de seu candidato não ter vencido as eleições no primeiro turno. Porém, ele esqueceu que ao atacar o povo nordestino criticava também os seus chefes baianos.

“Nordeste vota em peso no PT. Depois vem para o Sul e Sudeste procurar emprego! Se liga aí, Nordeste!” – mensagem publicada no Facebook de Boralli na noite de domingo, 7. Na segunda-feira seguinte, a agência publicou comunicado afirmando que tomaria todas as medidas necessárias em relação ao caso, que vai contra o código de conduta da empresa. Dá para imaginar a quantidade de curtidas que o post do publicitário recebeu? Agora, dá para imaginar também a chuva de comentários maldosos no post, inclusive associados à imagem da empresa em que ele trabalhava, no caso a agência África?

O posicionamento rápido foi bastante eficaz e não trouxe prejuízos para ela. Já para o funcionário, sua carreira foi marcada pela repercussão da publicação. É importante lembrar que posicionar-se politicamente não é apoiar partidos ou candidatos, mas sim defender causas que podem beneficiar a empresa e seu público. Antes de manifestar qualquer opinião política, pense nos seus stakeholders. Quais causas eles gostariam de saber que a sua empresa apoia? Pense no direito de cada um manifestar-se livremente e que o respeito é a peça-chave no relacionamento da sua empresa com o seu público, assim, sua empresa se torna influência para outras organizações.

Patrícia B. Teixeira é CEO e especialista de gestão e gerenciamento de Crises da We Plan Before Consulting.


Palavra do leitor

Turma de 1988 – 1 

 Apesar do vocábulo ser minha ferramenta de trabalho, apesar de usar palavras para exercer as funções de advogado, mestre de cerimônias, pastor e escritor, não tenho palavras para agradecer-lhe (Ademir Medici) por ter proporcionado tantas alegrias e tantas memórias por meio da entrevista (Memória – Setecidades, dia 18) e filmagem (Memória na TV – DGABC TV). Muito obrigado, de coração. 

Daniel Tavares

 Mauá

  

Turma de 1988 – 1 

 Sou um dos formandos da Faculdade de Direito de São Bernardo de 1988, a turma que está comemorando 30 anos da formatura. Venho agradecer a oportunidade que nos ofertou para divulgação do evento, com a brilhante coleção de depoimentos dos colegas que estiveram no Diário. A exposição dessa turma, que é mantida na lembrança até hoje, evidencia que esse espírito decorre de ambiente de amizade incondicional que perdura por todo esse tempo. O trabalho ficou excelente. Novamente expresso meus agradecimentos.

Antonio Roberto dos Reis

 São Bernardo

Ridículos 

 Acredito que estejam faltando imaginação e programas de governo para nossos postulantes aos cargos executivos, tanto para governador quanto para presidente. Nunca tivemos campanha eleitoral tão pobre de ideias, rasteira e nível tão baixo como agora. O que queremos saber é o que cada um tem de proposta para os principais problemas que nos afligem, como desemprego, Educação, Saúde e outros temas de vital importância para nosso dia a dia. As campanhas eleitorais estão beirando o ridículo. Os debates e as propagandas políticas se parecem cada vez mais com fofoqueiras(os) de rua e briga de criança do que alguém que terá enorme responsabilidade a partir de janeiro próximo. Não sai do ‘você é isso’, ‘você é aquilo’, ‘fez isso’, ‘fez aquilo’ etc. É muito pouco para quem pretende governar Estado ou País a partir de 2019. Que Deus nos ilumine. 

Mauri Fontes

Santo André

Traíra

 Já escrevi aqui nesta Palavra do Leitor que o maior traíra do mundo foi Judas, que dispensa apresentação. O segundo, sem dúvida, foi Joaquim Silvério dos Reis . Para quem não sabe, ele traiu Tiradentes. E o terceiro foi um presidiário que está em Curitiba (na minha opinião deveria ficar lá para sempre). Agora, dizer que votar no ‘capitão’ é trair o povo brasileiro é simplesmente utopia. O que ele fez de errado para trair? Foi mencionado por crimes de corrupção? Roubou alguma estatal? Enviou dinheiro para obras no Exterior por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e muito mais coisas que nem vou mencionar? Chega de hipocrisia! Será que 60 milhões de pessoas estão ‘cegas’ ou verdadeiramente estão acompanhando política nacional.

Breno Reginaldo Silva

Santo André

Desempregados

 Lula, em sua carta aos petistas, insiste em afirmar que tirou 35 milhões de brasileiros da miséria, porém, se esquece dos 13 milhões de desempregados que o governo PT deixou. Façam as contas: 15 milhões vezes quatro pessoas por família, em média, dá 60 milhões na miséria. Sem contar os demais problemas com que nos brindou seu corrupto governo e o de seu ‘poste’ Dilma.

Antonio Carlos Pereira

Batatais (SP)

Fake news? 

 Vi no Facebook suposta fala absurda do candidato a presidente da República Fernando Haddad, que teria dito que Jair Bolsonaro não quis ir ao debate porque ‘fede’. Se for verdade, como votar em candidato que tem postura como essa, que não respeita seu semelhante e oponente? Será que não existe nem um pouco de empatia por parte de Haddad? Sim, de colocar-se no lugar do outro. Vamos imaginar se a situação fosse o contrário. O PT estaria fazendo o maior escândalo, indo à Justiça e tudo mais. Pessoas que usam bolsa de colostomia se ofenderam e querem retratação de Haddad. Com razão. Mas tenho certeza que ele jamais faria isso. Se fizesse, perderia muitos votos. E sua situação já não é das melhores, está despencando. Lamentável atitude como essa. Não podemos esquecer que o mundo o está observando e essa atitude, se verdadeira, não condiz com pessoas descentes. Bem fez Bolsonaro em não ir ao debate, realmente iria debater com ‘poste’.

Thelma Ribeiro

Santo André




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