Artigo

Hoje, o desafio dos líderes de RH (Recursos Humanos) é saber se os atuais colaboradores são utilizados de maneira eficaz para geração de valor e produtividade, e medir o retorno comercial das abordagens de RH. Novo momento, no qual pode revelar que investir na ‘prata da casa’ ainda é o melhor caminho para as corporações.

Mas isso não é fácil. Afinal, são necessárias ferramentas e análise de dados que permitam ao RH definir o vínculo entre a prática de gestão de pessoas e o desempenho de forma eficaz, e com baixo custo. É aí que muitos líderes preferem vendedores de fora que possuam habilidades compatíveis com a empresa, achando que essa medida bastará para o crescimento do negócio.

O que muitos não veem é que isso é muito mais oneroso porque será necessário investir em recrutamento, treinamento e desenvolvimento, principalmente dos representantes de vendas para que se adéquem à cultura organizacional. Para se ter ideia, a equipe de RH PNC Financial Services fez parceria com o grupo de análises de marketing para ver o desempenho de vendas ao longo dos anos, utilizando as contratações externas versus o número de pessoas promovidas dentro da organização. O que foi constatado é que os profissionais internos foram significativamente mais produtivos em seu primeiro ano do que os contratados.

Mas, para desenvolver os profissionais que atuam dentro da empresa também não será necessário dispor de recursos? Sim!

Mas há ferramentas menos onerosas e que dão retorno positivo sobre o desenvolvimento dos colaboradores no que diz respeito à capacidade cognitiva, julgamento situacional e tomada de decisão. Exemplo disso são os programas de coaching em grupo, que auxiliam na criação e otimização de habilidades, aumentando, assim, a produtividade do trabalho e as vendas. Isso porque eles fornecem a oportunidade para o diálogo aberto, produtivo e sem julgamentos – conversas criativas e trocas de experiências que permitem que os pensamentos que levam a atitudes negativas sejam revistos sob a luz da racionalidade e a mudança natural de comportamento. Além de ser oportunidade de o colaborador se ver no colega de trabalho e que ambos possuem os mesmos objetivos.

Logo, é maneira inteligente de se obter mais por menos, fato almejado por 11 entre dez líderes. Além disso, auxilia a área de recursos humanos a criar valor dentro da organização. É preciso, então, que os líderes abram os olhos e comecem a apostar suas fichas na ‘prata da casa’, pois as respostas para aumentar o volume dos negócios podem estar mais perto do que se imagina.

Eliana Dutra é CEO da empresa ProFitCoach, master coachcertified e sócia-fundadora do Grupo Nikaia.

Palavra do leitor

Bolsonaro
Acompanhando as sabatinas com os pré-candidatos à Presidência da República na GloboNews, é estarrecedor o despreparo do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ao não responder as questões feitas pelos jornalistas, demonstrando não ter conhecimento em algumas áreas como a econômica, jogando a bola para o Paulo Guedes (seu futuro ministro da Fazenda , caso eleito). O candidato quando não conseguia responder, dissertava sobre algum assunto, se alterava alegando que os jornalistas estavam querendo “queimá-lo”. Candidato, o seu desconhecimento em uma área fundamental para a retomada do crescimento do nosso Brasil deixa bem claro que o senhor ainda não tem competência para governar nosso País. Quero ver nos debates com os demais candidatos o que ele vai falar. Isso se comparecer a algum debate.
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Discoteca Aldo
Destaco a publicação na coluna Memória do Ademir Medici (Setecidades, dia 2), lembrando da Discoteca Aldo. Me proporcionou uma viagem aos meus 15 anos, quando frequentaca a pequena loja da Rua Coronel Oliveira Lima. Perguntava para ele quais os últimos lançamentos de LPs, e ele prontamente colocava os álbuns no balcão, punha no toca discos para mostrar trechos de algumas faixas. Eu levava, e depois o meu pai – José de Carvalho, seu amigo –, passava para pagar. Bons tempos em que tínhamos contas nas lojas, inclusive na Tangará, que ficava em frente – bem, essa é outra estória para o Ademir. Parabéns por proporcionar bons momentos para filhos, netos e bisnetos da nossa Santo André.
Evaristo de Carvalho Neto
Santo André

Remédios
Li com atenção a carta do leitor Eduardo de Carvalho Alves, de São Bernardo, publicada na edição de sábado com o título ‘Farmácia’, e confesso que fiquei pasmo! No governo anterior funcionavam normalmente as farmácias populares, que vendiam medicamentos a preços que chegavam a custar até 60% abaixo dos cobrados pelas farmácias particulares. Em São Bernardo tinha várias, funcionando nos bairros mais populosos e estratégicos do município. De um momento para outro, como num apagar de luzes, todas foram fechadas, sem que o governo (federal) atual desse a satisfação ao povo. Hoje, quem precisar de medicamentos sem ter que enfiar a mão no bolso, tem que recorrer ao Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, e ficar horas na fila. Fico a imaginar o sofrimento da família do senhor Eduardo para conseguir o medicamento que a paciente tanto necessita. Isso é uma prova evidente de que os governantes não estão preocupados com a saúde das pessoas de baixa renda. As famílias de melhor poder aquisitivo certamente passam por hospitais particulares e não têm essa preocupação de sair correndo atrás de remédios doados pelo Estado ou fornecidos a preços baixos. Fica a pergunta: até quando isso vai continuar?
Arlindo Ribeiro
Diadema

Para melhorar o Brasil
De hoje em diante só votarei em candidatos que se manisfetarem a favor do Brasil, da diminuição dos seus gastos enormes na máquina pública, das estatais inúteis, da redução do seu exagerado número de políticos, que só dão despesas e ainda atrapalham os que querem trabalhar. Quais são os candidatos de hoje que pregam a responsabilidade no uso das verbas públicas sem as negociatas com os políticos corruptos e sem mau uso em benefício da política suja que vivemos atualmente? O Brasil só será bom para o povo brasileiro mais humilde e trabalhadores quando tivermos um Executivo de coragem, responsável, patriota e governando para os não corruptos. Sem isso, o Brasil continuará igual ou pior do que está.
Benone Augusto de Paiva
Capital

Pesadelo
Os Estados Unidos devolveram aos genitores as crianças do Brasil. Cá entre nós, espera-se que esses irresponsáveis não voltem a cometer o mesmo erro, colocando em risco a vida das crianças. Que aprendam a lição. Melhor nem comentar acerca dos graves traumas causados aos seus filhos para o resto da vida. Só para dizer o mínimo.
Maria Elisa Amaral
Capital

Alguma dúvida?
Irretocável a declaração de Paulo Guedes, guru de Jair Bolsonaro, quando afirma que ‘se entrou gente da guerrilha, por que não do Exército?’ Claro que estava se referindo às próximas eleições e a essa gente do PT que comandou o País por mais de uma década, cujos resultados é melhor nem comentar.
Luís Fernando Amaral
Laguna (SC)

Supremo corporativismo?
O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu liminar pedida pela Petrobras para suspender a execução imediata de uma condenação bilionária, a ‘bagatela’ de R$ 15 bilhões que a estatal sofreu no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Adivinhe quem foi o ministro que proporcionou tamanha mamata? Ele mesmo, o senhor Dias Toffoli, próximo presidente da Suprema Corte. É de se imaginar o que vem por aí.
José Marques
Capital