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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Bandido bom é bandido preso
Por Do Diário do Grande ABC
23/07/2018 | 11:09
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Artigo

Você já reparou como os meios de comunicação, as ONGs e até os políticos no Brasil vivem chorando pelas más condições dos bandidos nas cadeias, mas nunca pelas vítimas e suas famílias, que têm suas vidas destruídas? Isso é coisa de quem vê o crime como espécie de justiça social. Para os intelectuais, o bandido é sempre vítima da sociedade, que rouba e mata porque não teve escolha. Essa ideia é insulto ao povo brasileiro trabalhador. Se fosse verdade, todo pobre brasileiro seria bandido, e não haveria ricos cometendo crimes. A última moda dessa turma é criticar o chamado ‘encarceramento em massa’. Ninguém nega que os presídios estejam lotados, mas a solução não pode ser soltar bandido. Em País em que os crimes violentos, em sua esmagadora maioria, não são nem mesmo investigados, é óbvio que se prende a menos, e não a mais. Sem construir mais presídios, a superlotação não tem solução.

As prisões provisórias, tão criticadas por quem quer ver bandido andando na rua, são quase sempre fruto de flagrantes. A proposta é que o sujeito pego com a ‘boca na botija’ responda em liberdade, sabendo que não tem a menor chance de absolvição? É justamente por terem esse respaldo que muitos bandidos nem pensam em abandonar o crime depois de sair da cadeia. Mas o problema da reincidência é ainda mais grave. Hoje, muitos entram na cadeia como pequenos delinquentes e saem integrantes de organização criminosa. Se as prisões não reabilitam, é justamente por que dão aos presos condições e incentivos para voltar a delinquir antes mesmo de ganhar a liberdade.

Sem disciplina não há reeducação. E não há disciplina maior que a do trabalho. Preso que pague o custo de sua estadia na prisão com o seu próprio suor pode aprender duas coisas: que o crime não compensa, e uma profissão. Se tantos aqui fora trabalham e estudam com dignidade, por que essas mesmas condições deveriam ser indignas para o preso? O que não dá para aceitar é sistema em que a sociedade é vitimada duas vezes: primeiro pelo ato criminoso e depois pagando para consertar o elemento. Se a Segurança no Brasil deve ser pública, como querem as ‘mentes pensantes’ do País, faria sentido que o Estado indenizasse a vítima que ele não consegue proteger. Como o Estado não tem dinheiro próprio, o que de fato faz sentido é que o próprio criminoso indenize a vítima, com parte do que produzir trabalhando dentro da cadeia. Essa indenização seria sinal de alívio para quem é entregue de bandeja para a criminalidade.

O Movimento Endireita Brasil tem a convicção de que o sistema prisional brasileiro deve ser reformado urgentemente, mas com o endurecimento das leis, disciplina e bandido trabalhando.

Ricardo Salles é presidente do Movimento Endireita Brasil.

Palavra do leitor

Mal de opções
Olha só que grupo seleto está se formando para promover as mudanças que a sociedade clama: o Centrão, com DEM, PP, PR e Solidariedade, apoiando Geraldo Alckmin. Seria cômico, não fosse trágico. Nós, paulistas, sabemos muito bem que o Estado administrado pelo PSDB há mais de 20 anos possui péssima Educação, não tem Segurança, Saúde, transporte etc. A verdade é que estamos muito mal de candidatos e não podemos cometer os mesmos erros do passado. Vamos refletir e pensar em alternativa de mudança real com urgência, pois outubro está logo aí e não é este tipo de acórdão que vai levar o País a dias melhores.
Mauri Fontes
Santo André

Planeta Água
Parabenizo o Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental), da pujante e bem administrada cidade de São Caetano, pela feitura e patrocínio do encarte distribuído, na edição de domingo, deste prestigioso periódico. Também merece elogio André Henriques, por nos brindar com uma foto aérea da represa Billings. Se estivesse na minha regência certamente planejaria aulas interdisciplinares, tendo como apoio pedagógico o encarte ambiental.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Ciro Gomes
Confirmado candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes fez críticas ao mercado financeiro, chamado por ele de ‘baronato’, mas manteve silêncio sepulcral ao ‘coronelato’, até porque é o cacique mais velho de tradicional família da política cearense, sendo que toda sua pessoa exsuda características dos coronéis! Socorro!
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Tempo de TV
Espero que o povo brasileiro não se deixe levar pelo tempo de propaganda que os partidos tem à disposição para enganar a população. Como diz o ditado popular ‘quem fala muito, dá bom dia para cavalo’. Para o bom entendedor, um pingo é letra. Portanto, uma palavra basta e também porque ouvido de eleitor não é penico. Vamos todos nos unir e ficar atentos para as próximas eleições, porque o futuro do Brasil está no que será digitado e confirmado nas urnas.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá

Bolsonaro
Dizem os especialistas em definir estratégias, que os principais generais da reserva que atuam no jogo eleitoral estão sendo cobrados pelos apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). A crítica é que um erro tático dos oficiais deixou o candidato na mão no momento em que mais precisava. Com a recusa do PR de indicar o vice, Bolsonaro buscou os generais Augusto Heleno (PRP) e Hamilton Mourão (PRTB). Mas, em março, os dois não se filiaram ao PSL, desconsiderando que suas legendas barrariam uma aliança com a candidatura do ex-capitão. O ingresso do general Heleno no PRP foi considerada a pior falha estratégica. Ele ignorou o fato de Anthony Garotinho, rival de Bolsonaro no Rio, ser a principal figura da legenda. Em respeito à hierarquia, o ex-capitão Bolsonaro não fará críticas publicas. Bolsonaro já considera agora Janaina Paschoal (PSL) como vice, desde que ela aceite. Os aliados dizem que a jurista vai ajudá-lo a enfrentar as acusações de machismo. A escolha, porém, é apenas pela falta de alianças.
Benone Augusto de Paiva
Capital

Centrão
Ao fazer pacto com o Centrão, aquele mesmo que virou as costas para as reformas que tirariam o Brasil da pior crise econômica por que passamos – herança maldita deixada pelo lulodilmismo –, chegamos à conclusão que, por alguns minutos a mais no horário político, Alckmin venderia não só a mãe, como até o povo brasileiro. Ainda bem que eles continuam achando que quem se auto-promove no horário político (pago pelo povo) ganha votos. Façam uma pesquisa e irão se surpreender. Quantas pessoas no Brasil desligam a TV, ou mudam para canal pago, para não verem aquele monte de baboseira, enaltecendo seus pequenos grandes egos, para depois de eleitos darem adeus aos eleitores. Alckmin não fez pacto apenas com um diabo, mas um caminhão deles!
Beatriz Campos
Capital

Imposto sindical
Atenção candidato ao Planalto Geraldo Alckmin (PSDB), prometer revogar o fim do imposto sindical, ou encontrar uma nova alternativa de gerar recursos para orgia dos sindicatos será tão nocivo perante o eleitorado brasileiro como a insanidade de prometer livrar o Lula da prisão. O tucano não pode cometer esse retrocesso, e corroer novamente o salário do trabalhador para gozo dos dirigentes sindicais. Assim como exige o Paulinho da Força em troca de apoio do seu partido, o Solidariedade. Ora, sindicatos que têm competência que se estabeleçam. Porém, não mais à custa dos trabalhadores.
Paulo Panossian
Campinas (SP)

Estados Unidos
Crianças separadas na fronteira dos Estados Unidos apresentam traumas. Ora, é óbvio que isso viria a acontecer. E os únicos culpados são seus próprios pais, que as levaram para essa aventura inconsequente. Cuja irresponsabilidade teria de ser severamente punida pelas autoridades brasileiras quando de sua deportação, posto que expuseram seus filhos a seríssimos riscos de morte.
Marial Elisa Amaral
Capital 




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