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Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Uma aliada da contabilidade
Por Do Diário do Grande ABC
04/05/2018 | 17:01
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 Que as novas tecnologias surgem como ferramentas poderosas, presentes 24 horas nas nossas vidas, seja nos celulares, nos meios de transporte com aplicativos de corrida e postos de autoatendimento nos aeroportos, nas portarias virtuais em condomínios etc, já sabemos. A discussão agora atinge outro nível, que é sobre as consequências da rápida evolução da IA (Inteligência Artificial), termo implementado pelo cientista John Mccarthy. A análise transcende as novidades tecnológicas em si e paira na incerteza de qual padrão de vida elas trarão para a sociedade e para a empregabilidade. Segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial, a soma de empregos perdidos para a IA será de 5 milhões nos próximos dois anos.

 A dimensão exata não se sabe, porém, a única certeza é que, realmente, ela trará, dentro de poucos anos, mudanças significativas. Mas, antes é fundamental refletirmos até que ponto essa substituição do ser humano será possível. Afinal, atividades que exigem habilidades que apenas o ser humano detém como criatividade, habilidades lúdicas e análises críticas não poderão ser de forma alguma eliminadas. Logo, não podemos nos deixar levar por previsões polêmicas como a do estudo recente da consultoria norte-americana McKinsey e da universidade Oxford. Nele foi revelado que a profissão de contador, por exemplo, tem 94% de probabilidade de ser extinta, já que IA será capaz de realizar contas, previsões e cruzar informações.

 O profissional de contabilidade não é mero ‘fazedor de contas’. Já viram a avalanche de normas, leis e exigências contábeis existentes e que surgem dia após dia? De que adianta robô cruzar dados, realizar cálculos e não oferecer análise crítica sobre os mesmos? O contador traça alternativas para o futuro, contribuindo para a tomada de decisão. Além disso, interpreta normas e leis contábeis de forma ética. Trata-se de profissional que tem como premissa não circular apenas no seu silo, ou seja, precisa estar antenado às novas legislações, mudanças e tecnologias. Ele é altamente adaptável às novidades e precisa interagir com outros setores, como advogados e profissionais de finanças, por exemplo.

 Em pleno século XXI, na era da informação, o profissional contábil anda lado a lado com a tecnologia, já que cada vez mais softwares e sistemas de gestão financeira são disponibilizados para auxiliar na organização e cálculos, essas sim atividades repetitivas e que podem ser automatizadas. Enfim, a IA impacta sim todos os setores da economia. Entretanto, para a contabilidade trata-se de aliada no momento de escolher os investimentos, cortar custos, entre outras coisas. E um não sobreviverá sem o outro.

 Alexandre Andrade é contador, diretor do painel financeiro e conselheiro da empresa CRC-RJ. 

Palavra do leitor

 Trânsito

 Onde está nosso Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, inclusive com posto avançado em Brasília, que não tomou nenhuma providência com relação ao crédito que os municípios da região têm, conforme publicado por esse Diário (Política, dia 2)? Lamentável!

José Bueno Lima

Santo André

Capinação 

 Sobre a reportagem ‘Moradores da Vila Pires capinam calçadas’ (Setecidades, dia 1º), a Secretaria da Educação informa que a retirada do mato, limpeza e capinação completa do entorno da EE Sérgio Milliet, em Santo André, será realizada até o fim da próxima semana, data em que o serviço de capinação já estava previsto para ser feito.

Secretaria do Estado da Educação

Tragédia

 Estive no Centro de São Paulo no dia da tragédia no antigo prédio da Polícia Federal que servia de (precária) moradia para pessoas necessitadas. Assim como este, há centenas de outros pelo Centro e Brasil afora, tanto públicos como privados, sem as mínimas condições de uso, a maioria invadidos e ocupados por trabalhadores e também por muitos alcoólatras e drogados. É lamentável ver a maior cidade da América do Sul nestas condições por falta de governo e por culpa do próprio povo. O risco de acontecer novas tragédias iguais a esta é enorme. Por que milhares de prédios abandonados e sem condições de uso, servindo para esse tipo de ocupação, estão nas mão do governo? Não é melhor vender e usar o dinheiro para construir escolas e hospitais que tanto necessitamos? Pelo que pude observar no local, também há líderes desses moradores que se aproveitam da miséria alheia e cobram aluguel de quem mal tem o que comer. E o dinheiro, para onde vai? Bem, daí em diante ninguém sabe, ninguém viu. Que as autoridades fiquem atentas e apurem os fatos. 

Mauri Fontes

Santo André

Marielle 

 Os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes no Rio de Janeiro chocaram o País pela crueldade contra duas pessoas indefesas que receberam 14 tiros à queima-roupa. Isso se deu em 14 de março. A onda de violência chega a nós como resultado do crescimento urbano acompanhado das brigas por territórios, tráfico de drogas e entorpecentes, porte ilegal de arma de fogo etc. A jovem carioca, ex-moradora da favela da Maré, foi vítima de suposto atentado de natureza política. Mulher aguerrida, lutou em favor dos direitos das minorias, valendo-se da coragem em ‘dar voz àqueles que pouco são ouvidos’. A igualdade social, sem dúvida, sempre foi sua bandeira de trabalho. Dedicou parte de sua vida à causa pública. A impunidade não pode mais reinar. A sociedade pede paz.

Thiago Valeriano Braga

Capital

Bilhões 

 É chegado o momento de levantar e explicar aos cidadãos brasileiros como foi que bilhões de reais, saídos aos cofres do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e, consequentemente, de nossos bolsos, foram parar em países estrangeiros a título de ajuda na construção de usinas, pontes, portos e por aí afora, enquanto nosso povo implode em habitações precárias por falta de verba para o implemento de moradias populares. A autoridade responsável por tamanha insensatez tem muito o que explicar. Só para dizer o mínimo!

Maria Elisa Amaral

 Capital

Sem partido

 Enquanto por anos a fio professores, notadamente da esquerda, manifestavam em sala de aula suas posições políticas, ideológicas ou religiosas, fazendo verdadeira lavagem cerebral na mente de jovens estudantes, a Advocacia-Geral da União nunca se manifestou sobre o fato, que passava batido. Agora, como deputados alagoanos se insurgiram contra essa situação e criaram o Escola Livre, rapidamente a advogada-geral da União Grace Mendonça se posicionou pela inconstitucionalidade da lei aprovada em Alagoas, por entender que a legislação estadual fere a Constituição ao tratar de tema que é de competência da União. Já existe Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, cujo relator é o ministro Luiz Roberto Barroso, que cuidará desse tema. Como se vê, o Escola Sem Partido veio incomodar a categoria de professores e políticos de partidos de esquerda. Escola sem partido já!

Mara Montezuma Assaf

 Capital




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