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Conservação de vacinas em farmácias
Do Diário do Grande ABC
03/05/2018 | 11:38
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No fim do ano passado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou resolução que autoriza farmácias e drogarias a realizar a atividade de vacinação. Fato muito positivo, pois a despeito das controversas, a norma – que já havia sido regulamentada em alguns Estados, como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Brasília – tem como proposta aumentar o número de pessoas imunizadas no País. Porém, especialmente em períodos de campanha e alta demanda, é preciso ter clara a ideia de que vacinar requer responsabilidade e, mais do que aplicar, é preciso zelar pela eficiência da conservação de vacinas. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que 50% do total de vacinas produzidas em todo mundo são perdidas anualmente. Tivemos caso marcante ano passado em Maricá, no Rio de Janeiro, onde 12 mil doses foram perdidas por conta de mau armazenamento. Série de cuidados são necessários, tanto para atender às exigências de conservação de vacinas impostas pela Anvisa quanto para evitar desperdícios e prejuízos para as farmácias.

Embora geladeiras tradicionais ainda sejam utilizadas, o controle térmico desses equipamentos não é preciso nem ideal. Este insumo requer temperatura na faixa 2ºC a 8ºC. A própria Anvisa já esclareceu a importância de se utilizar as câmaras de conservação, que possuem diversos sensores para monitoramento da temperatura, e representam considerável avanço de estabilização térmica das vacinas. Além disso, os equipamentos mais modernos do mercado possuem painéis eletrônicos, que, de forma simples e intuitiva para o usuário, permitem executar diversas funcionalidades capazes de aprimorar e facilitar as atividades de monitoramento e programação de alertas. Em caso de falta de energia ou outro evento adverso, por exemplo, sistema especial de baterias permite seu funcionamento contínuo por até 48 horas enquanto a tecnologia das câmaras conectadas envia alerta caso o sistema note alguma variação de temperatura, prevenindo perdas do material armazenado.

É insumo extremamente delicado. A conservação de vacinas requer, portanto, condições adequadas e específicas, com faixas de temperatura controladas com rigor, ou corre-se o risco de inutilização. Mais do que isso, vacinas e até mesmo medicamentos podem perder sua eficácia ou tornarem-se nocivos à saúde quando aplicados fora destas condições. Sem falar que cada vez que uma ampola ou frasco é descartado por falhas no armazenamento, o impacto também é financeiro. Desta forma a conservação de vacinas é algo muito necessário não só para a saúde de quem irá consumi-la, mas também para as próprias farmácias que as fornecem.

Rodrigo Macedo é biomédico e supervisor comercial da empresa Fanem.

Palavra do leitor

Lula preso

 Então vamos fazer assim, senhor Lúcio Elias Pereira (Mandela, dia 1º): deixe seu ‘deus’ lá em Curitiba por 30 anos e quando ele sair vou militar em favor dele e conseguir muitos votos para torná-lo presidente novamente. Não existe ódio da esquerda e, sim, indignação com esses políticos corruptos, principalmente desse seu partido. Agora, comparar Mandela ao seu ‘deus’? Está de brincadeira!

Breno Reginaldo Silva

 Santo André

No menos ruim 

 O Brasil que todos querem é que o povo aprenda a votar, não se vendendo por cachaça, uniforme de time de futebol, moradia em encosta de morro e beira de rio, com a promessa de que irão pagar impostos baixíssimos ou nem pagar. Porque no primeiro temporal terão as casas soterradas e alagadas e, quando forem pedir ajuda, será mais fácil encontrar elefante branco voando do que esses políticos, alguns que prometem até levar um braço de mar para o agreste do sertão nordestino. Sabemos que é difícil escolher, pois antes das eleições são todos santos, mas, quando eleitos, com raras exceções, se contaminam e viram farinha do mesmo saco. Eleger político com dignidade no Brasil é quase que impossível, mas temos que acertar no menos ruim, pelo menos. 

Sérgio Antônio Ambrósio

 Mauá

Dia do Trabalho?

 Irônico isso! Data na qual a maioria não tem sequer a chance de achar vaga de acordo com as suas necessidades, sendo explorada e abusada com a tal reforma trabalhista, feita para os empresários e contra os trabalhadores! Enquanto os jovens cruzarem os braços não será possível ter garantia de futuro nenhum. Lembrem-se da luta de maio de 1968 e toda sua busca por ideais exigidos pelo povo e principalmente pela classe estudantil, contra toda a opressão do Estado, com suas leis e forças policiais abusivas. Já hoje em dia, toda luta é banal, os ideais foram esquecidos ou trocados por programas de assistência social, como o próprio Bolsa Família. Não se vendam, lutem! Todas as classes estão desunidas, assim como a sociedade, que se acomoda em sua vaidade egoísta. Juntos somos mais fortes! Não é só um slogan comercial. É real.

Rafael Alves

Santo André

Visitinha 

 O presidente Michel Temer foi hostilizado ao comparecer ao local do incêndio e desabamento de prédio no Centro de São Paulo (Setecidades, dia 2). Disse que não poderia deixar de ir até lá, já que estava na cidade. Ele queria, na verdade, era aparecer, tentar mostrar lado bonzinho que nunca existiu, fazer média com a desgraça dos outros, fazer campanha. Aproveitador. Golpista. Ainda quer ser reeleito. Nunca será.

Raphael Soberbon

 Diadema

Fantasma 

 Carlos Lupi é legítima cria do Brizola, sem, entretanto, possuir a verve de espontaneidade que este possuía. No momento, Lupi percorre o País em pré-campanha para o candidato que o seu partido, o PDT, pretende lançar ao cargo de presidente da República. Ocorre que Lupi, aquele que gostava de beijar as mãos de Dilma Rousseff, quando foi ministro daquele desastroso governo, é funcionário lotado no gabinete de vereadores do seu partido na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Sim, funcionário fantasma! Nós pagamos! O que o sempre explosivo Ciro Gomes tem a dizer sobre isso? 

Marco Antonio Esteves Balbi

 Rio de Janeiro




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