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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Sustentabilidade: que chato!
Do Diário do Grande ABC
19/07/2018 | 14:13
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Artigo

Chato. Desde a década de 1970, esse é termo muito discutido, e diria que, para muitos, já está batido. Virou assunto chato, estagnado, mal-entendido e mal-interpretado. Muitas vezes, relacionado a produto feio, falsa estratégia de marketing ou a sucata. Mas, calma, vamos reconstruir essa imagem juntos. O que, afinal, é a sustentabilidade e por que importa? Mudará a minha vida? Depende. Você gosta de conforto? Gosta da sua empresa, de boa comida, de viajar, de fazer compras? Gosta de estar em lugar limpo, seguro e planejado com inteligência para que você aproveite todas as comodidades? Hum! Então você se importa e esse é o primeiro passo.

Para começar a entender, a base da sustentabilidade pode ser empregada em qualquer situação: cidades, produtos, modelos de gestão, políticas sociais e por aí vai. Ela significa medida que, aplicada em qualquer situação, visa seu desenvolvimento ao mesmo tempo em que conserva recursos. Ou seja, é medida para que a cidade, um empreendimento ou uma empresa, por exemplo, sustente-se. E para ser sustentável? Tem que ser correto, viável, inteligente e unir harmonicamente desenvolvimento humano e meio ambiente. Desenvolvimento? Pode isso na sustentabilidade? Pode e deve.

Como já dizia a Agenda 21 desde 1992, preservação e desenvolvimento devem andar juntos. Apenas evoluindo é que conseguiremos achar alternativas mais eficientes para produzir e preservar. A segunda opção seria voltar ao tempo das cavernas, o que não é viável e, logo, não é sustentável. Afinal, haja cavernas para todos nós.

Bom, e o que muda? A partir do momento em que você utiliza a inteligência para suprir seus confortos sem estragar recursos, automaticamente começa a aplicar isso em todos os campos da sua vida. Imagine cidade sem poluição, muito arborizada, segura, sem lixo, sem enchentes, sem apagões, sem trânsito e por aí vai.

Sonho? Não. Sustentabilidade. E a saúde agradece. Olá, pulmão limpo. Tchau, pele ressecada. Tchau, ansiolíticos e bela lista de itens para se recompor. Poxa, mas isso não está longe? Não é apenas para longo prazo? Também não. Claro que o mundo inteiro não muda em um segundo, mas todas as alternativas já estão aí, basta pesquisar, aderir e, claro, exigir. Apenas exigindo é que o mercado muda.

Políticas terão que adotar medidas verdes e saudáveis. Empresas terão de usar sua inteligência para gerar produtos sem destruição e as pessoas só poderão fornecer o que for bem pensado para a outra usufruir. Tchau, produtos ruins. Tchau, serviços sem qualidade. É questão de querer e colocar em prática. Apenas! Vamos começar todos?

Mariana Crego é formada e pós-graduada em Arquitetura e Urbanismo.

Palavra do leitor

Assunção
Ao Hospital Assunção, em São Bernardo, à equipe médica, aos enfermeiros(as), às recepcionistas, ao pessoal da limpeza, da alimentação e a todos envolvidos agradeço em nome da família Maria Bianchini Margonari o ótimo atendimento dispensado à nossa mãe durante o período em que a mesma esteve internada nesse estabelecimento de Saúde.
Osmar Margonari
São Bernardo

Biometria
Solicito ao nosso prefeito Paulo Serra que coloque biometria facial no transporte público em Santo André, pois São Bernardo já colocou (Setecidades, ontem). Isso facilita para as empresas, aos motoristas e dá mais agilidade nos terminais aos idosos, pois é muito difícil e demorado o acesso aos ônibus, ainda mais com a implantação do Cartão Prioridade. Esta é somente uma sugestão para melhoria do transporte.
Maurício Goduto
Santo André

Golpe
Pelo mal que causou à economia e ao País de modo geral, a greve dos caminhoneiros estaria mais bem definida como ‘golpe dos caminhoneiros’.
Mara Montezuma Assaf
Capital

Privilégios
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, deixou claro sobre o poder das corporações de funcionários públicos dos setores da Polícia Federal, Ministério Público e do Tribunal de Contas da União, com a afirmação ‘o dia em que o trabalhador brasileiro souber que trabalha para pagar a aposentadoria do setor público vai ser a queda da Bastilha (Revolução Francesa 1789)’. Em média, as aposentadorias pagas aos servidores públicos são 12 vezes maiores do que as pagas para os trabalhadores da iniciativa privada. Diante de tamanha distorção, ‘direitos adquiridos’, ficou claro por que as associações e sindicatos de servidores públicos se insurgiram contra a proposta da reforma previdenciária, que iria reduzir muitos privilégios. Diante da atual fraqueza dos poderes Executivo e Legislativo, somente o voto consciente dos cidadãos brasileiros nas próximas eleições poderá mudar esse cenário desanimador.
Edgard Gobbi
Campinas (SP)

Calotes de Michels
Considero vergonha para a administração pública o que o prefeito Lauro Michels vem fazendo, conforme reportagem neste Diário (Política, ontem), dando conta de que a Secretaria de Defesa Social foi despejada, por falta de pagamento dos aluguéis correspondentes a 11 meses. Quando faço citação ao nome de Michels creio ter fundamento, já que ele, quando da sua primeira campanha a prefeito, prometia que a primeira providência a ser tomada tão logo assumisse seria reduzir em 50% o número de secretarias e cortar em pelo menos 30% o de funcionários terceirizados. O cumprimento da promessa foi insignificante e as Pastas criadas no governo PT estão servindo apenas e tão somente para acomodar amigos ou políticos.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Psol do Rio
Adoraria ver os integrantes do Psol na Câmara Municipal do Rio de Janeiro terem as mesmas força e vontade de irem a fundo na investigação da pouca vergonha que é a fila de espera de pessoas a serem operadas. Isso sim é importante e fundamental, e não só pedirem impeachment para aparecer na mídia como se realmente se preocupassem com a falida e lesada população da imunda Cidade Maravilhosa. Também precisam parar um pouco de falar em Marielle Franco, porque morrem milhares anualmente na cidade e eles nada falam ou fazem, sejam pretos ou brancos, ricos ou pobres, mas honestos, que defendiam suas famílias e as sustentavam.
Antônio José Gomes Marques
Rio de Janeiro 




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