Pegue um utilitário esportivo e acrescente uma caçamba. Mantenha o conforto dos passageiros na cabine e adicione generoso espaço para acomodar carga. Está pronta a receita do sucesso. Foi assim que a Fiat Toro marcou seu espaço no concorrido mercado automotivo brasileiro. Desde o lançamento do veículo, que a montadora italiana chama de SUP (Sport Utility Picape), em 2016, já superou a marcada de 200 mil unidades vendidas.
Dentre as 11 versões do carro oferecidas pela empresa, a equipe de reportagem do Diário avaliou a Ranch, até então a topo de linha, já que após o teste foi lançada a Ultra (veja detalhes abaixo).
Equipado com motor 2.0 turbodiesel e câmbio automático com nove marchas, o carro oferece tração nas quatro rodas, acionada por seletor localizado no console central. Características que a transformam no que as fábricas de automóveis costumam definir como ‘ideal para o rali diário’, já que alia força e resistência para encarar ruas esburacadas ou estradas de terra a caminho do fim de semana de descanso no campo ou na praia.
Se essas são qualidades esperadas em todas as picapes, a Ranch se destaca mesmo é pelo que oferece no interior da cabine. Os bancos são de couro marrom, cor que se espalha por outros pontos do habitáculo, como nos painéis de porta, molduras da central multimídia saídas de ar e portas.
O carro ainda tem faróis de neblina, luzes de segurança diurnas em LED, descansa-braço traseiro e porta-objetos abaixo do banco do passageiro. A versão ainda é equipada com o sensor de chuva. A partida do motor é feita por botão no painel. Do lado externo, a Toro Ranch tem estribos laterais, gancho de reboque removível e santantônio, todos cromados.
Tudo isso é disponibilizado ao motorista por R$ 159,9 mil. Mas existem outras mais em conta. A de entrada (Endurance 1.8 Flex MT5), com câmbio manual e motor flex, custa R$ 92.990. Na versão diesel, o modelo mais barato é o Endurance 2.0 AT9 4x4, com transmissão automática, que custa R$ 129.990.