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Desafios da advocacia corporativa
Por Do Diário do Grande ABC
11/01/2016 | 08:37
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Artigo

Há muito se fala nos elevados custos para as empresas decorrentes de litígios judiciais, em especial quando envolvem processos de natureza trabalhista, tais como reclamações de trabalhadores, ações civis públicas, fiscalizações do Ministério Público do Trabalho e outras. Grandes, médias e pequenas empresas, independentemente do número de empregados e do ramo de atividade em que atuam, vêm enfrentando sensível aumento na rotatividade de trabalhadores. Nesse contexto, é cada vez mais necessária criatividade para gerir as relações de trabalho, além de conhecimento da legislação e experiência para implementar medidas de prevenção nas variadas situações de risco, e é nessa direção que as companhias esperam que os gestores e advogados corporativos lhes conduzam.

A advocacia corporativa deve estar preparada também para os muitos desafios que surgem em momentos de crise ou de agravamento de cenário econômico. Quando se conhece o negócio e a empresa a fundo, isto é, quando se é especialista, é possível antever ocorrências, identificar oportunidades e tornar a área jurídica geradora de resultados relevantes. Essas mesmas visão e postura deve ter o advogado terceirizado, para atuar como verdadeiro parceiro dos gestores e do corpo jurídico interno. Dos advogados e escritórios parceiros se espera muito mais do que a simples condução de processos, do que a atuação reativa ou a consultoria sem arrojo.

Os profissionais que desenvolvem capacidade de entender e focar seu olhar nos negócios e nas definições estratégicas de seus clientes, somando suas expertises ao conhecimento e às ações dos gestores corporativos, certamente farão sensível e positiva diferença nas relações entre empresas e trabalhadores. Nesse contexto, porém, as indústrias precisam lidar com a equação ‘demandas crescentes por serviços jurídicos’ versus ‘necessidade de adequação de custos’ por conta do impacto orçamentário típico de período em que a economia está menos favorável. A área jurídica interna, com sua inafastável postura empresarial, coadjuvada por parceiros focados no negócio e nas definições estratégicas da empresa, contribuirá de forma decisiva para que as melhores decisões sejam tomadas com vistas a melhorar as relações com os trabalhadores, a evitar ou minimizar riscos e, enfim, atingir os melhores resultados dentre os possíveis.

Estes são os principais desafios enfrentados pelos departamentos jurídicos corporativos e pelos advogados terceirizados contratados para ajudar o empresário não só em momentos de economia em retração, mas sempre que a complexidade das relações o exige.

Alexandre Tarciso Tavares é especialista em Direito e Processo do Trabalho pelo Mackenzie, advogado empresarial, escritor, articulista, palestrante e sócio responsável pela consultoria da Piazzeta, Boeira e Rasador Advocacia Empresarial.

Palavra do leitor

Passarela
Gostaria de sugerir ao senhor prefeito de Santo André e por extensão à secretaria responsável que façam verificação na estrutura da passarela sobre a Avenida dos Estados (Rio Tamanduateí), na altura do terminal rodoviário da cidade. Há vãos em determinados pontos que preocupam a quem passa no local. É visível que há algum risco a quem trafega por ali. Além disso, a passagem durante a noite é preocupante, já que a iluminação é quase inexistente. Senhor prefeito, a melhor forma de se evitar dor de cabeça ainda é prevenir.
Lucas Meloni
Capital

Avenida dos Estados
Se tivéssemos governantes sérios, certamente esse estado de abandono de importante via expressa não seria motivo para tal reportagem deste Diário (Setecidades, dia 7). Mas como essa avenida corta três municípios da região (São Caetano, Santo André e Mauá), o problema é mais complicado, sendo difícil a aplicação de investimentos em melhoramentos. O correto seria atacar de vez com as três prefeituras reservando os recursos necessários para que as obras fossem iniciadas e concluídas conjuntamente. Infelizmente isso não aconteceu nos último 20 anos. Tem outra questão: a prefeita em exercício de Santo André prefere jogar a culpa no governo do Estado. Só que a meu ver a avenida é municipal e não estadual. O Estado pode investir em melhorias no Rio Tamanduateí, que está jurisdicionado ao Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica. Situação semelhante acontece com o Corredor ABD, que corta os municípios de São Paulo, Diadema, São Bernardo e Santo André.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Leone Farias
O ano era 2005. Chegava a esta Redação de um jeito inesperado. Quando precisava de ajuda, os outros repórteres falavam: ‘Pergunta para o Leone’. Ele, claro, ajudava prontamente e mal me conhecia. Meses mais tarde, assumiu a coluna econômica do jornal, onde ficou por bom tempo. Num tom irreverente, eu o chamava de ‘o nosso colunista’. Por outro lado, era para demonstrar o respeito que merecia e sempre mereceu. Tanto que toda a equipe da época (uma das melhores em que trabalhei) adotou essa menção e muitos de nós sempre íamos até a mesa dele para reverenciá-lo. Enfim, quis contar essas histórias somente para reforçar o que li por aqui ao saber de sua morte. Fica aqui toda a minha solidariedade.
Eric Fujita
Capital

João Gava
Fiquei estupefato ao tomar conhecimento, através da imperdível página Memória (Setecidades, ontem), da lavra do incansável paladino em prol da nossa combalida memória, o atuante escritor e jornalista Ademir Medici, que o nobilísssimo cidadão centenário João Gava, muito querido por todos aqueles que cultuam à memória regional, foi recebido de maneira célere pelo alcaide diademense. Reconheço que a agenda do gestor mor diademense deve ser repleta, mas certamente deve ter brecha para acontecimento extraordinário, que é a chegada inesperada de cidadão centenário, que deveria ser recebido com toda a pompa e circunstância e tratado com muita deferência e não como estorvo a ser despachado sem mais delongas.Agradeço sobremaneira ao meu estimado amigo Ademir Medici, que soube – com primor e toque de classe – dar a merecida resposta a Vossa Excelência diademense, que não terá mais meu voto no próximo pleito municipal. Felizmente meu também estimado amigo Jorge Magyar e valorosa equipe recebem com pompa e circunstância, todas as últimas quartas-feiras do mês, das 14h às 16h30, na seção de Pesquisa de Documentação da municipalidade são-bernardense, que carinhosamente chamamos de Casa de Memória, o nosso querido João Gava, que, na contemporaneidade, reside na cidade de Santos, na companhia de sobrinha, e mensalmente vem sozinho – num coletivo – nos dar a graça da sua presença e nunca, jamais, em tempo algum, será considerado estorvo para seus admiradores e amigos memorialistas batateiros e abceanos.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Coelhos e ratos
O ministro Jaques Wagner (chefe da Casa Civil) está correto em afirmar que o governo não tem coelhos para tirar da cartola. Ratos e coelhos não habitam as mesmas tocas.
Claudio Juchem
Capital

Investigar o mérito
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, ao invés de mandar a Polícia Federal investigar o vazamento de informações divulgadas pela mídia, dando conta de que altas autoridades que ocupam cargos chaves do governo e muito próximos a Dilma Rousseff estariam envolvidos com o escândalo de propinas das empreiteiras, deveria em primeiro lugar mandar investigar profundamente se as denúncias contra suas excelências são ou não verdadeiras. Simples assim!
José Marques
Capital

Franco Montoro
Sr. André Franco Montoro e sra. Malu Franco Montoro Jens, penso que perderam a oportunidade de ficar calados em vez de pleitear homenagens ao seu pai, Franco Montoro, dando-lhe o nome ao aeroporto de Guarulhos. Quando o então governador Paulo Maluf estava construindo o aeroporto, era a todo instante criticado ferozmente pelo seu pai, que dizia ser o lugar inadequado e a obra, faraônica. Dizia que somente onerava o Estado, assim como a rodoviária do Tietê, o Sistema Cantareira e outras.
Benone Augusto de Paiva
Capital  




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