Setecidades Titulo São Caetano e Santo André
Região se destaca entre as cidades do País com menor taxa de analfabetismo

São Caetano (1,2%) e Santo André (2%) apresentaram bom desempenho no índice de alfabetização do Censo Demográfico 2022

Thainá Lana
17/05/2024 | 19:54
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Helber Aggio/PSA


Dois municípios do Grande ABC figuram entre os 25 do País com menor taxa de

analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais. São Caetano (1,2%) e Santo André (2%) apresentaram bom desempenho no índice de alfabetização do Censo Demográfico 2022, divulgado ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na categoria dos municípios com mais de 100 mil e até 500 mil habitantes, a cidade são-caetanense aparece na primeira posição do ranking, empatada com Balneário Camboriú, em Santa Catarina, com taxa de 1,2% de analfabetismo. Das 140.316 pessoas acima de 15 anos entrevistadas pelo Censo, apenas 1.627 não sabem ler ou escrever, enquanto 138.689 são alfabetizadas.

“Esses índices refletem o trabalho consistente que temos feito em favor da educação, investindo na carreira do magistério, na infraestrutura de nossas escolas e nos recursos tecnológicos. Vamos continuar nesse caminho de excelência, que é a base do futuro de nossa cidade”, celebrou o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) sobre o resultado.

Entre os municípios acima de 500 mil habitantes com menor índice analfabetismo do Brasil, Santo André é a única cidade da região sudeste na lista, as demais estão localizadas no sul. O município andreense aparece na quinta colocação, com 2% de taxa, equivalente a 12.602 pessoas analfabetas. Do total de 627.870 andreenses, 97,9%, ou 615.268, sabem ler e escrever.

O prefeito Paulo Serra (PSDB) celebrou o desempenho de Santo André na pesquisa do IBGE, mas destacou que a meta do município é zerar o índice de andreenses que não sabem ler e escrever. “A educação é um desafio permanente, principalmente no pós-pandemia da Covid-19. Além da rede pública, também temos que reconhecer a qualidade das boas escolas da iniciativa privada. Esse conjunto tem feito com que a cidade forme cada vez mais crianças, jovens e alcance resultados significativos para o futuro do nosso município”, afirmou.

Em relação as iniciativas promovidas por sua gestão, Serra destacou o processo de escuta com profissionais da rede, o investimento em tecnologia, como distribuição de tablets para alunos do Ensino Fundamental, e também a iniciativa Nenhum a Menos, programa de busca ativa para diminuir a evasão escolar.

Na região, Rio Grande da Serra teve o maior indicador de analfabetismo, com 4,2% e 95,7% da população alfabetizada. A média regional é de 3,2% de pessoas analfabetas, com 56.023 moradores ao todo nesta categoria. Ao considerar o gênero dos indivíduos, 97,5% dos homens são alfabetizados e 96,9% das mulheres sabem ler e escrever.

No País, de 163 milhões de pessoas nessa faixa-etária, 151,5 milhões eram alfabetizadas em 2022 e 11,4 milhões não eram. Segundo o levantamento demográfico, a taxa de alfabetização foi de 93% em 2022 – 7% de analfabetismo.

A pesquisa do IBGE apresentou ainda resultados por cor ou raça, e as pessoas brancas ou amarelas tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respectivamente. Os brasileiros de cor ou raça preta (10,1%), parda (8,8%) e indígena (16,1%) representam a maior parcela da população que não sabe ler ou escrever.




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